sexta-feira, 31 de maio de 2013

A VELHA RELIGIÃO SEGUINDO AS ANTIGAS TRADIÇÕES

O herege não é aquele que é queimado na fogueira, mas sim aquele que acende a fogueira. (Willian Shakespeare) Escolhi essa frase para ser o ponto de partida nessa breve aventura no universo da Bruxaria e de seus protagonistas, as Bruxas, Bruxos, Sacerdotisas, Magos, Feiticeiras (os) e Guardiões, pois talvez nenhuma outra traduza de forma tão clara a realidade que temos vivenciado em séculos de intolerância e radicalismo. Como é possível seguir algo que esta a tanto tempo perdido no tempo? Sim é muito difícil requer muito estudo, dedicação e uma intuição bem treinada. O estudo é nossa maior fonte de conhecimento para praticarmos nossa religião, porque através deste que retiramos boa parte de nossas praticas ritualísticas. A velha religião não está gravada em nenhuma pedra filosofal e não pode ser encontrada em nenhum livro sagrado. Não existe nenhum apanhado de dogmas a serem seguidos, porque a Velha Religião está gravada na vida, nos seus ciclos naturais e é se vivendo intensamente COM DISCIPLINA, RESPEITANDO A HIERARQUIA, acatando e respeitando as Sacerdotisas , respeitando as regras básicas de convivência em grupos que cada um de nós, pratica e estabelece vínculos com a nossa divindade e com a nossa Deusa e o nosso Deus. Conhecimento é poder, e quanto mais sabemos melhor podemos fazer, mais conectados ficamos com nossa ancestralidade e com nossos Deuses e Deusas, ser um Bruxo ou Bruxa Tradicional não é fácil, pois não encontramos tudo resumido em um simples livro, não nos contentamos com perguntas sem respostas, queremos saber a raiz de tudo, o porque de cada ritual, o motivo mitológico por trás de cada festival, o poder por trás de cada divindade antes de adorá-la, talvez seja este o motivo que muitos Bruxos e Bruxas Tradicionais não gostem de aparecer, por este motivo que encontrar um material sobre a Bruxaria Tradicional é muito raro e difícil, reunir todas estas informações requer um tempo e uma dedicação que nem todos estão dispostos a compartilhar. Por tudo isto estudei e estudei, li, cavei. À medida que escrevia com paixão, me tornava rouca, cada vez mais rouca, como se gritasse para multidões. Resgatava a voz daquelas mulheres que foram minhas mães e avós, aquelas mulheres que fui para além da minha identidade. Resgatava a voz daquelas mulheres que não puderam se expressar por séculos, que morreram em meio à dor, violência e solidão. Eu cavava e sentia que as informações floresciam no meu coração tendo brotado do próprio fundo escuro da Terra... O ventre-terra, que guarda os ossos das minhas velhas mães, das minhas outras irmãs, os ossos que são meus, são seus também. Desejava pedir desculpas e colocá-las no colo, colocar a nós todas por tanta injustiça e traição patriarcal. O que havia acontecido com todos nós? Resolvi cavar mais fundo, penetrando na densidade desse cemitério de ossos da Mãe Terra. Até que algo diferente aconteceu. Ouvi em minhas memórias, meu corpo, minhas palavras a canção mais antiga que havia experimentado até então. Compreender o fenômeno da Bruxaria requer deixar de lado a nossa visão romântica perpetuada pelo imaginário popular com representações que reduzem as Bruxas e Bruxos a caricaturas do Mal. As Bruxas e Bruxos existiram e ainda existem. E, da mesma forma que no passado, atuam na construção social de sua época como objeto de purificação de uma sociedade dominada por religiões institucionalizadas e por conceitos e dogmas que não exercitam o nosso autoconhecimento, mas ao contrário, querem tornar todos de um mesmo jeito, como se fôssemos todos iguais, sem anseios nem sonhos tão diferentes. Toda religião é sobre a criação - não simplesmente as história e lendas de como um criador e criadora produziram o universo, mas como os homens, mulheres e crianças participaram na geração corrente do universo. A criação nunca está concluída é um processo contínuo e eterno. Em algumas tradições nativas, as pessoas cantam para que o sol se levante ao nascer o dia e cantam para que ele se ponha ao crepúsculo. Há nisso uma sabedoria profunda que não pode ser repudiada pela afirmação que o sol pode perfeitamente nascer ou pôr-se sem a ajuda humana. A conversão do dia em noite, do inverno em primavera devem ser atividades tanto humanas quanto divinas. Como seguidoras da Velha Religião, as Bruxas e Bruxos tomam parte ativa no que chamamos girar a Roda do Ano e participarem no curso das estações. Os mais antigos mistérios está no cerne de minhas próprias crenças espirituais. É o que as Bruxas designam por “ A Velha Religião". Somos criadoras e criador do universo. Bruxas e Bruxos não forçam ninguém a fazer algo que agrida seus princípios e crenças e bruxas não profanam Igrejas Cristãs, hóstias ou bíblias. Como pode-se notar quando se fala em Bruxo ou Bruxa dá-se uma conotação completamente deturpada do que eles praticam e cultuam. O Bruxo e a Bruxa não precisa de aprovação de seus pares e não precisa sequer trabalhar em grupo, quando o faz, juramentos sagrados são feitos para preservação de um vínculo de absoluta confiança e grandeza gerada pelo amor fraternal – um reconhecimento de humildade perante os Mistérios, dos quais ninguém é portador absoluto. Por fim, gostaria de ressaltar que o que foi escrito aqui de forma muito simplificada é o que encontra comprovação histórica, e como certa vez um Sábio da Arte disse, há “história da magia e a magia da história”. Cabe a cada um escolher seu caminho. Existem dores que só as Mulheres sentem. Os homens podem crer que levam o peso do mundo em suas cabeças (e isso pode até ser real), porém as mulheres carregam as dores e lágrimas da humanidade nos seus corpos. Existem dores intensas que só uma mulher pode ter, são dores relacionais. Toda a pessoa humana que já existiu um dia esteve no corpo de uma mulher, e foi em algum momento alimentada por uma mulher. Esse é o tipo de memória atávica que não se apaga. Não importa o seu gênero, na sua primeira lembrança e no mais íntimo de você, está uma mulher. Escute-a e a deixe chorar. fonte: 3fasesdalua. (Reflexões de uma sacerdotisa sobre a Deusa, as mulheres e os homens)

Sadness-Enigma

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Como usar anéis em Magia

Às vezes, não importa quanto tentemos na vida, certas coisas realmente não parecem ir no caminho que desejamos. Este é o momento em que alguns consultam a astrologia como um guia ou quiromancia, ou numerologia, tarô, enfim, uma ação que possa ajudar. Alguns especialistas dizem que um anel com um determinado tipo de pedra cria um efeito equilibrador nos problemas pessoais, mas você já se perguntou qual é o significado de cada dedo para os anéis? Ter um anel em um dedo especial tem significado? Qual é o significado de cada dedo para Anéis? Vamos lá: O dedo polegar simboliza a força de vontade em uma pessoa. Esse dedo está conectado com o EU interior de uma pessoa. No caso de você ter usado um anel neste dedo, você precisa ficar atento às mudanças que acontecem em sua vida. O anel, então, ajuda a aumentar a sua força de vontade. O dedo indicador representa liderança, autoridade e ambição. Esse dedo é considerado como representante de um certo tipo de poder. Isto foi particularmente observado antigamente, quando reis poderosos usavam anéis em seu dedo indicador. Portanto, usando um anel neste dedo iria ajudá-lo a dar um impulso nessa direção. O dedo médio representa a individualidade de uma pessoa. Localizado no meio, ele simboliza uma vida equilibrada. Usando um anel neste dedo irá ajudá-lo a adicionar equilíbrio à sua vida. O dedo anular é o quarto dedo. Este dedo anelar da mão esquerda tem uma conexão direta com o coração. Portanto, o anel de casamento é usado neste dedo. Ele também representa as emoções (afeto) e criatividade em uma pessoa. Usando um anel na mão direita iria ajudá-lo a tornar-se mais otimista em sua vida. O dedo mindinho representa tudo sobre relacionamentos. Esse dedo é tudo sobre a nossa associação com o mundo exterior, em comparação com o polegar, onde concentra o eu interior. O mindinho representa a nossa atitude para com os outros. Usando um anel neste dedo ajuda em suas relações, particularmente em termos de casamento e ajuda a melhorar as relações comerciais também. Também ajuda a mudar a atitude de uma pessoa para se relacionar melhor no geral. Anéis são, portanto, uma peça importante entre todos os itens de joalheria. Mesmo sendo material, está ligado ao emocional e à criatividade. Antes de usar um anel, verifique o que fazer no dia e escolha o dedo que mais irá te auxiliar e ajudar. Ele não pode ser regulável. Lembrando que cada anel deve ser encantado ou programado em um ritual para cada intenção. Seja ele um anel de diamantes ou um anel de noivado, um anel de casamento, ou um anel de promessa, um anel de formatura ou somente por estar na moda, ao usar um anel você acentua seu poder e sua autoridade conforme o dedo escolhido. Bem, não importa o motivo, anéis carregam energia conforme o material de que são feitos (ouro, prata, pedras) e com certeza ajudam a melhorar sua energia. wiccaonline.com.br

A Famosa Bruxa de Évora

A feiticeira ou bruxa de Évora é uma das personagens mais populares e misteriosas do folclore e das lendas da magia, especialmente na esfera da cultura popular. Sua biografia é dispersa, incerta, cheia de contradições. Até onde conduzem as pesquisas, não pode ser considerada figura histórica; no entanto, sua fama é suficiente para considerá-la arquétipo mítico de um certo tipo de bruxa, de feiticeira. Sobre uma Bruxa de Évora, como pessoa localizada em um tempo, sua identidade primeira e verdadeira, sobre isso não há, nenhum registro que possa ser considerado como Histórico, documental, de fonte confiável. Documentos referentes à Bruxa simplesmente inexistem. É difícil até mesmo determinar a época em que viveu. A maioria dos textos/livros sobre uma Bruxa de Évora afirma que ela viveu no século... Outros, dizem que viveu em meados da Idade Média. Todavia, um único de texto de referência permite supor que, na verdade, essa Bruxa é mais antiga, e que poderia perfeitamente ter vivido em pleno século III d.C. Mítica, é possível que a primeira bruxa de Évora tenha sido tão poderosa e influente que seu nome tornou-se sinônimo para praticantes da bruxaria que vieram muito depois e também fizeram fama desde o antigo oriente Médio, Ásia Menor. Uma ideia de bruxa que alcançou não somente a Península Ibérica mas também toda a região costeira do Mar Mediterrâneo, os Bálcãs, as ilhas do mar Mediterrâneo: ao longo de séculos, a expressão "Bruxa de Évora", tornou-se algo como um título. Em Portugal A Bruxa de Évora é o modelo de bruxa. Mas não somente em Portugal: este modelo de bruxa está na fantasia de toda a Península Ibérica e nos territórios que foram descobertos e conquistados pelos grandes navegadores ibéricos da Idade Moderna. É praticamente inexistente o material documental sobre a pessoa específica de uma Bruxa relacionada, residente ou oriunda da região de Évora. Livros, biografias sobre essa personagem são poucos e contém informações de fonte duvidosa ou desconhecida. Edições de obras bem conhecidas não mencionam datas ou originais. Dois livros destacam-se nessa bibliografia exígua: O Livro da Bruxa ou Feiticeira de Évora de Amadeo de Santander e A Bruxa de Évora, de Maria Helena Farelli. No primeiro, no que se refere à biografia da Bruxa, o que se encontra, logo no primeiro capítulo é uma reprodução ou tradução de outro texto de autor praticamente desconhecido: capítulo do Livro de São Cipriano, sabe-se lá em qual de suas repetitivas versões mas, muito possivelmente da edição em espanhol Gran Libro de San Cipriano o los tesoros del hechicero. O capítulo, intitulado 'La Hechicera de Evora o Historia de La Siempre Novia' (Siempre Novia, referência uma das lendas mais difundidas sobre a Bruxa) teria sido, supostamente, extraído de um manuscrito cujo autor é um certo, ou incerto, Amador Patrício. No segundo, em A Bruxa de Évora, Maria Helena Farelli apresenta a personagem como arquétipo folclórico luso-hispano-brasileiro, com ênfase nas raízes portuguesas da lenda, já devidamente hibridizadas entre: 1. O druidismo celtíbero doméstico. 2. O culto romano à deusa Diana (correspondente à grega Ártemis), cujas ruínas do templo ainda podem ser visitadas em Évora. 3. A figura mítica da moura feiticeira, frequentemente apresentada, simplesmente e depreciativamente como a Moura Torta, um modelo de bruxa, tudo isso misturado ao ritualismo cristão das orações e adoração dos santos e das relíquias e nome sagrados. No livro de Farelli, a narrativa passa, como é necessário, pela história da nação lusitana, detendo-se em período em que a cultura popular mística-religiosa já tinha absorvido elementos que ficaram como herança do tempo da dominação islâmica-sarracena em toda a península Ibérica. Boa parte dessa herança consiste no universo misterioso na magia semita, caldaica, mesopotâmica: dos magos-alquimistas, astrólogos, videntes, quiromantes, necromantes – invocadores de gênios e espíritos dos mortos, magia-negra, também, sim, da mais antiga tradição árabe, pré-Islã, tornando o livro rico em conhecimentos mágicos de antigas tradições. wiccaonline.com.br

PODE SER ABERTO DO CÍRCULO

segunda-feira, 13 de maio de 2013

BUSCANDO AS ORIGENS DA PALAVRA BRUXO

PLUSCIOS" Buscando as Origens da Palavra Bruxo Entre as perguntas que causam muita controversia no meio do paganismo, estão a busca da origem da palavra "Bruxo', alguns afirmam sem embasamento concreto nenhum, que essa palavra só pode ser usadas por "Tradições da Antiga Religião" na Europa. A palavra "Bruxo" representando o buscador e fornecedor de sabedoria, era muito usada em várias culturas por todos os continentes, não exatamente com a mesma grafía ou pronúncia, mas com a mesma representatividade. (Pessoa que sabe muito). Ou resumindo, o "Sábio". Do latim podemos retirar a mais forte representação do significado da palavra, que é o PLUSCIOS". Pluscios. Do latim pluscios - plus= mais; cios= saber. "pessoa que sabe muito"). Ela absorveu um "aspecto social" muito mais amplo, representando toda uma classe de sábios das religiões pagãs como, xamãs, sacerdotes, pagés, feiticeiros , astrólogos, curandeiros, parteiras, alquimistas e até mesmo as primeiras práticas da medicina na antiguidade. A história da bruxaria, que para muitos pode parecer algo macabro e obscuro,mas para nós serve como elemento desmistificador de nós mesmos, de nossa própria origem e da magia que nós temos e muitas vezes não sabemos. Traçando uma linha do tempo desde a antiguidade até os tempos atuais, vamos contar toda saga dessas sacerdotes e guerreiros, sofridas durante toda a história. Vamos nos imaginar em num ritual, com um grande caldeirão de magias, com bruxas, feiticeiras de outro tempo, evocando os bons espíritos e abrindo o caminho para conquistar seu maior objetivo. Daí, se dá o ponto de partida para o começo de nossa história. É na pré-história que começa nosso caminho. Em um tempo totalmente distante, parece inimaginável pensar que era possível existir algum tipo de rito ou adoração à algum tipo de força maior naquela época. Pois bem, existiam diversas formas, e são elas que originaram nossas crenças num mundo místico, que foge ao alcance de nossos olhos, atualmente. Muitos homens pré-históricos acreditavam que através de suas pinturas rupestres, conseguiam aprisionar a alma dos animas e de suas caçadas, como se estivessem venerando e pedindo à uma força que desconheciam até então a boa caça e a boa colheita. Porém, era preciso personificar essa magia que regia tudo que os cercava. Assim, foi criada a madona Negra, mais conhecida como Grande Mãe, geradora de todas as forças do universo e "cuidadora" da fertilidade. Era o útero de tudo, útero do mundo, a mãe geradora. Para dar equilíbrio a essa energia, surgiu então o Deus Cornífero, representante da energia solar e da energia masculina, trazendo para si a coragem, o pensamento lógico e a saúde, mostrando os mistérios da morte e do renascimento. A figura de seu chifre representava principalmente essa virilidade masculina, pertinente à caça e a guerra. Com essa cultura se difundindo na Europa, estava formada a base para a religião pagã, que surgia num momento bem posterior a esse. Era o início da magia, o início de um misticismo que muito intrigaría a muitos. Com a invasão Celta à Europa, quase mil anos antes de cristo, os seus costumes e preceitos se misturaram com os já existentes nos territórios invadidos - onde hoje se localiza a Inglaterra, País de Gales, Escócia, indo até o Sudoeste da Itália e a região da Britãnia na França, mas se estabeleceram principalmente na região da Irlanda. E é nesse meio tempo, que surge a magia celta proveniente de seus costumes misturados com os costumes dos povos locais em que se instalaram. Na maioria dessas sociedades estabelecidas, diferentemente da imagem que temos atualmente, a mulher tinha um papel preponderante e fundamental no funcionamento delas, sendo essas culturas chamadas "matrifocais", com a mãe, a mulher, no centro delas. Por exemplo, ocorria no caso de morte de uma mulher, a herança era passada de mãe para filha, ou era dividida entre os filhos, mas à filha cabia a melhor parte; ainda, a mulher tinha o papel de ensinar os homens a guerrear, a lutar, tinham o papel de grande sábia de sua sociedade, entre outras grandes atribuições. Foram as mulheres dessas sociedades que desenvolveram a maior parte da agricultura, a cestaria, a cerâmica, a olaria, a metalurgia, as técnicas de processamento, armazenagem e preservação de víveres, eram ainda as guardiãs do fogo, as ervanárias e farmacologistas e as curandeiras oficiais e primeiras médicas. A atividade masculina se restringia à caça e à trabalhos de coleta nas florestas. Pode-se então observar que naquela época, os papéis na sociedade não eram os mesmos atuais. Entre outros conceitos do povo celta e de sua magia-religiã o, já que os dois assuntos são estreitamente ligados, era o conceito de vida após a morte, pois consideravam a morte como uma passagem, até mesmo como uma dádiva para chegar à um outro plano. Esse conceito os levava até a entrar quase que despidos na batalhas, apenas com pinturas pelo corpo, simbolizando sua real entrega aos deuses na batalha. Porém, com a crescente ascensão do Império Romano e com as constantes invasões nas regiões onde os celtas se instalaram, essa cultura foi sendo aos poucos dizimada, permanecendo só a Irlanda como localização desses Celtas. Toda a cultura foi dizimada em detrimento da cultura romano-cristã , que florescia no momento e impôs um novo ritmo de vida cultural e social para os habitantes daquela região. Era preciso dizimar toda e qualquer cultura que se opunha ao cristianismo, e a magia Wicca se encaixava nesse perfil.Portanto, era preciso tirar qualquer pedra do caminho do Cristianismo para que ele pudesse expandir suas garras,sua fé. Com o crescimento do Cristianismo, aumentava a repressão, e uma das mais conhecidas formas de repressão foi o tribunal da santa inquisição, quer visava julgar e reprimir toda e qualquer forma de afronta à Igreja Católica, que já se consolidava como principal representante do cristianismo. Iniciou-se então um período de duzentos anos de terror, conhecido entre os bruxos como "Era das Fogueiras". Mas de entre os alegados bruxos encontravam- se também os hereges, isto é: pessoas pertencentes a ordens religiosas rivais da Igreja; assim como os meros inocentes, tais como: doentes mentais, homossexuais, pessoas invejadas por poderosos, mulheres lindas e causadoras dos desejos dos homens, assim como mulheres velhas e/ou solitárias que despertavam os receios das pessoas. Um dos símbolos que sofreram essa repressão foi Joana Darck, que foi uma combatente na Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, e por possuir visões, que por muitas vezes ajudaram o seu exército a vencer, foi acusada de bruxaria e queimada na fogueira. Com isso, e magia celta entrou numa época de marginalização, por motivos de abusos de poder e repressão a essa cultura que se fazia menor representada. Porém , na década de 1950, é oficializada a volta aos ritos da bruxaria como religião, intitulando- se Wicca, o que de certa forma diminuiu a marginalização dessa magia que tanto intrigava à sociedade. A palavra "Wicca" vem do inglês antigo, tendo sido re-introduzida no uso moderno daquele idioma por Gerald B.Gardner, em sua publicação de 1954. Embora Gardner utilizasse a grafia "Wica", popularizou- se o uso de "Wicca", mais coerente à etimologia da língua inglesa moderna. Com isso, houve uma diminuição da marginalização da bruxaria, que serviu de base para a religião moderna adaptada nomeada de Wicca, e isso proporcionou a introdução de personagens infantis, representados graciosamente como fantasminhas, bruxinhos e bruxinhas, que festejaram o imaginário infanil, sem a antiga versão assustadora. Portanto, pegue firme a vassoura de sua filosofia de vida, e voe por todo esse mundo mágico da Wicca e bruxaria, que outrora já foram chamados simplesmente de "Crendices Pagãs". Fonte:ocaldeiraodosstreghe.com.br

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Bruxos à solta

Se na Idade Média eles eram temidos e odiados, hoje são amados e até copiados. Sim, como o título já insinua, estou falando deles, dos especialistas em poções e em voos com vassouras: dos bruxos. E, como hoje não é apenas mais uma quarta de desconto no cinema, a Click/Drag resolveu fazer um especial reunindo alguns dos maiores nomes do mundo da magia. Então apertem os cintos e preparem-se porque Winnie e companhia vem aí! Hocus Pocus (Abracadabra) – quem não se lembra das irmãs Winnie (Bette Midler), Sarah (Sarah Jessica Parker) e Mary (Kathy Najimy)? Protagonistas de um dos filmes mais exibidos na Sessão da Tarde, as três bruxas do século XVII foram banidas por praticarem feitiçaria, mas sendo chamadas no Dia das Bruxas voltam no século XX dispostas a tudo para garantir sua beleza e juventude. O problema são as três crianças e o gato metidos que aparecem para acabar com a festa delas. As bruxas de Salem – em Salem, Massachusetts, 1692, algumas jovens costuram, outras fazem comida e há ainda as que fazem feitiços. Uma dessas feiticeiras, Abigail Williams (Winona Ryder), se envolve com o patrão John Proctor (Daniel Day-Lewis), um fazendeiro casado. O relacionamento, entretanto, acaba e o contrato dela também. Demitida por Proctor que se recusa a separar-se da esposa, Abigail começa a desejar a morte de Elizabeth Proctor (Joan Allen), a mulher traída. Em meio ao fim da vida amorosa de Abigail, algumas garotas são descobertas fazendo um ritual e acusadas de bruxaria, o que provoca uma histeria coletiva que atinge várias pessoas. Sabrina , aprendiz de feiticeira – e eis aqui outro clássico da Sessão da Trade. Ao completar 16 anos Sabrina sai de casa, não para viver sozinha, mas para morar com suas tias Hilda e Zelda para aprender a lidar com seus poderes. É aí que ela conhece aquele que, de um jeito torto, será seu guia: Salem, um feiticeiro condenado pelas bruxas a viver como gato. Harry Potter – saídos dos livros direto para as telas, Harry, Rony e Hermione lutaram muito para conquistar o status de “bruxos mais famosos da nova geração”. Amigos desde o primeiro ano de Hogwarts Rony, Harry e Hermione aprendem juntos o valor da amizade e do amor, a conviver com suas escolhas, a importância da coragem e da responsabilidade e, claro, a lidar com as perdas. Também juntos eles lutam em diversas batalhas, enfrentando trasgos, gigantes, Comensais da Morte e o mais temido de todos os bruxos, Lord Voldemort. A família Addams – impossível fazer um especial desse dia sem mencionar uma das famílias mais estranhas/assustadoras que existem. Chefiada por Gomez e Mortícia, a família Adams conta ainda com os esquisitíssimos Wandinha e Feioso, filhos do casal; com o estranho Tio Chico e com o mordomo Tropeço, o mordomo mis medonho que já vi. Nos episódios de A família Addams também sempre aparecem o primo Itt e Mãozinha, outros dois seres bizarros. O desenho é antigo, mas fez tanto sucesso que ganhou três versões em séries e três filmes. Apesar do aspecto e dos costumes nada convencionais, essa família conquistou legiões de fãs e permanece no imaginário das pessoas. “A morte virá não importa o freguês. Você pode até se esconder e rezar, mas do funeral não irá escapar.” E, se você pensa que esqueci, enganou-se: feliz fim de Potter Day para você! Beijo do gato mais estiloso e até a próxima! clickdragmagazine.com/

The Heart of the Witch


E Nomine - Morgane Le Fey (Fanvideo)


A Bruxaria

Texto José Francisco Botelho - Matéria revista Super Interessante Por que mulheres inofensivas como a camponesa ao lado – sem chapéu pontudo e com vassoura só para limpar a casa – foram exterminadas na Idade Média? Fanatismo, alucinações e até comida estragada podem explicar a perseguição às feiticeiras. Entre os séculos 15 e 17, a Europa estava infestada de bruxas. Disfarçadas e infiltradas entre os bons cristãos, elas adoravam o Diabo em segredo, promoviam rituais malignos e lançavam feitiços e maldições com a ajuda do chefe dos demônios. Na calada da noite, roubavam bebês recém-nascidos e os esquartejavam antes de receber o batismo. Depois, ferviam os corpos mutilados num caldeirão para fabricar venenos e poções mágicas. Quando ofendidas, lançavam maldições terríveis: podiam invocar tempestades e chuvas de granizo, matar pessoas com um simples olhar e transformar suas vítimas em sapos, ratos ou cobr as. Nas noites de sexta-feira, as adoradoras de Satanás montavam em vassouras ou cadeiras enfeitiçadas e voavam para o sabá – na superstição medieval, uma espécie de missa satânica realizada em florestas ou montanhas desertas. Nessa noitada diabólica, as bruxas se entregavam a uma maratona de pecados e blasfêmias. Empanturravam-se em banquetes canibalescos, cujo cardápio incluía corações de crianças e carne de homens enforcados. Engatavam orgias onde todas as perversões sexuais imagináveis eram permitidas e encorajadas. Às vezes, o coisa-ruim em pessoa entrava na farra, dançando e amando suas servas na forma de bode preto, gato gigante ou homem-monstro, com 7 chifres na cabeça e um enorme pênis ereto, todo coberto de espinhos. Os delirantes relatos da página anterior vêm de livros como Martelo das Feiticeiras (1487) e o Quadro da Inconstância dos Anjos Malvados e Demônios (1612), manuais usados para caçar, prender e exterminar as “agentes de Satã”. Durante séculos, esses livros foram levados a sério – e a crença nas bruxas não era vista como superstição, mas artigo de fé. “Acreditar em bruxas é uma parte essencial da doutrina cristã. Duvidar de sua existência é uma grave heresia contra a Santa Igreja”, afirmavam o monge alemão Heinrich Kraemer e o padre suíço James Sprenger, autores de Martelo das Feiticeiras. Na época de Kraemer e Sprenger, a crença na bruxaria era tão forte que desencadeou uma das perseguições mais brutais que o Ocidente já viu. A caça às bruxas, que atingiu o ápice entre os séculos 15 e 17, foi um capítulo sinistro na transição do mundo medieval para o período moderno. Durante cerca de 400 anos, os governos laicos e as autoridades religiosas da Europa prenderam, torturaram e assassinaram uma multidão de pessoas pelo crime de feitiçaria. Como os registros oficiais da época são muitos confusos, o número exato de vítimas é até hoje um mistério. Alguns historiadores sugerem um total de 200 mil mortos, enquanto outros falam até em 9 milhões. Quase todos eram mulheres, em geral camponesas miseráveis, que viviam sozinhas em pequenos casebres às margens das aldeias. Para sobreviver, elas atuavam como curandeiras, fazendo feitiços, simpatias e remédios naturais. Esse verniz de simplicidade e sofrimento torna ainda mais intrigante o mistério que nenhuma das teorias consegue explicar direito: afinal, por que raios as pessoas começaram a ver naquelas tiazinhas inofensivas bruxas voando em vassouras e dançando peladonas com o Diabo? Para entender isso, precisamos voltar ao início da civilização ocidental e responder a uma outra pergunta: O que é uma bruxa? Segundo o Martelo das Feiticeiras e outros manuais da época, bruxa (ou bruxo) era alguém que praticava magia para fins malignos, com a ajuda do demônio. O conceito de bruxaria surgiu na Idade Média, mas outras formas de magia eram praticadas desde a Antiguidade – e nem sempre eram vistas como algo mau. No mundo greco-romano, a palavra mageia designava uma espécie de religião não oficial baseada no culto de deuses ligados à noite e à escuridão. Segundo a crença da época, divindades como Plutão, deus dos mortos, e Hécate, deusa das encruzilhadas e da lua nova, podiam tanto causar doenças quanto curá-las. “As leis romanas condenavam a magia com fins maléficos, pois a enfermidade e a morte freqüentemente eram atribuídas a causas mágicas. Mas a magia com fins benéficos na Grécia e em Roma era considerada lícita e mesmo necessária”, diz o historiador Carlos Roberto Figueiredo Nogueira, da USP, em seu livro Bruxaria e História. A tolerância virou pó no início da Idade Média. Com a Europa convertida ao cristianismo, os ritos mágicos caíram no enorme balaio de crenças proibidas. Só esqueceram de combinar com o povão, que durante todo o período medieval continuou invocando espíritos, amaldiçoando inimigos e enfeitiçando amantes à revelia dos padres. Com uma diferença: se nos tempos antigos havia magos e magas na mesma proporção, na Europa cristã a bruxaria era monopólio feminino. Não é difícil entender por quê: enxotadas do comando da Igreja (desde o século 2, o sacerdócio cristão era exclusividade dos homens), as mulheres fizeram das práticas mágicas proibidas sua solitária esfera de poder. Entre as figuras mais respeitadas nas aldeias e nos campos – onde viviam 95% da população européia no século 15 – estavam as curandeiras, chamadas de “mulheres sábias” na Inglaterra, França, Alemanha e outros países. “Eram geralmente viúvas ou solteironas, com enorme conhecimento de ervas medicinais. Embora fossem pessoas miseráveis, tinham grande prestígio. Num mundo quase sem médicos, elas serviam como faz-tudo: parteiras, adivinhas, terapeutas”, diz o historiador Henrique Carneiro, da USP. Passados de mãe para filha ou de tia para sobrinha, os segredos das curandeiras escapavam à compreensão da ciência. De fato, alguns de seus remedinhos eram pra lá de estranhos. Ovos fervidos em urina, por exemplo, eram usados contra picadas de insetos. Pomadas de sêmen de cavalo serviam para provocar a gravidez. Amuletos para atrair o amor, afastar mau-olhado e detectar venenos usavam como ingredientes ratos assados, pele de cobra e dentes humanos, recolhidos no cemitério mais próximo. Bênçãos e rezas também estavam no repertório. Em meio à bizarrice, nem tudo era chute ou superstição. A “magia” dessas mulheres abarcava conhecimentos que depois seriam cientificamente comprovados. O que nem as curandeiras nem os cientistas podiam prever eram as desgraças que arrasariam a Europa no século 14. Em 1315, catástrofes climáticas destruíram colheitas em toda a Europa, exterminando 20% da população e originando surtos de canibalismo. Décadas depois veio a peste negra – a gigantesca epidemia que varreu um terço dos habitantes da Europa, cerca de 20 milhões de pessoas. Numa época coalhada de superstições, era preciso culpar alguém pelas calamidades. Sobrou para as curandeiras. “Durante as crises, os pobres do campo passaram a descontar sua frustração pelas colheitas ruins ou pela alta taxa de mortalidade infantil sobre aquelas que tinham menos capacidade de reagir – as solteironas e as viúvas, sem maridos ou filhos para protegê-las”, afirma a historiadora americana Anne Lewellyn Barstow, no livro Chacina de Feiticeiras. A fagulha virou incêndio com a radicalização religiosa da Inquisição, movimento cristão de perseguição aos hereges. A caça às bruxas, até então esporádica, foi oficializada em 1484, quando o papa Inocêncio 8o publicou uma bula transformando em hereges todos aqueles que “realizam encantamentos, sortilégios, conjurações de espíritos e outras abominações do gênero”. A sabedoria popular sem respaldo da Igreja passou a ser coisa do Diabo. Tá todo mundo louco Embalados pelo frenesi da Inquisição, muitos países incluíram a bruxaria na lista de crimes contra o Estado. A caça às bruxas intensificou-se e fez vítimas como a alemã Walpurga Hausmanin, uma viúva idosa que ganhava a vida como curandeira no vilarejo de Dillingen, no sul do país. Em 1587, seus antigos clientes e amigos a acusaram de matar bebês e dizimar os animais da aldeia (uma simples fofoca mandava pessoas ao calabouço). Walpurga foi presa e levada ao tribunal. Isolada do mundo exterior, não tinha direito a nenhum tipo de defesa. Os juízes examinavam o corpo das vítimas em busca de “marcas do Diabo” – verrugas, sinais de nascença ou simples cicatrizes. Acorrentada e espancada, Walpurga confessou: seus poderes eram dádivas de Satanás. Marcada com ferro em brasa, foi queimada viva em praça pública. Por mais de 200 anos, houve muitas Walpurgas. Pessoas de todas as idades juravam ter visto sabás e muitos admitiam ter participado das orgias. O fanatismo religioso fazia a maioria da população acreditar que o Diabo estava à solta. Será possível entender racionalmente essa maluquice? Há algumas explicações, nenhuma delas plenamente satisfatória. A mais tradicional vem da psicologia, que classifica a perseguição às bruxas como um período de histeria coletiva, doença caracterizada pela falta de controle sobre atos e emoções. Parece algo muito esquisito? Sim, mas pode rolar até nas sociedades mais liberais. Alguns estudiosos defendem que foi justamente isso o que aconteceu nos EUA da década de 1950, época da paranóia anticomunista – não por acaso, também chamada de “caça às bruxas”. “O medo dos comunistas era tão grande que qualquer intelectual virava suspeito de espionar para a União Soviética”, diz o historiador inglês Nigel Cawthorne em seu livro Witch Hunt (“Caça às Bruxas”, sem tradução no Brasil). Mas o pânico social não justifica totalmente as descrições detalhadas de vôos noturnos, lobisomens e bailes satânicos. A loucura em massa talvez possa ser explicada pela própria massa – não a humana, mas a do pão. Parece louco, mas é simples: entre os séculos 15 e 17, o principal alimento da dieta européia era o pão feito à base de centeio. Em climas chuvosos e úmidos, como em boa parte da Europa, era comum que os depósitos de centeio fossem atacados por um fungo conhecido como Claviceps purpurea. O Claviceps é um velho conhecido dos viajandões: ele contém um alcalóide chamado ergotamina, que em 1943 foi usado em laboratórios americanos para produzir o LSD. Se essa explicação for correta, dá para concluir que grande parte das pessoas envolvidas no massacre às bruxas poderia estar literalmente delirando, em estado de transe, falando sozinha ou descrevendo visões psicodélicas. Ver assombrações demoníacas e outras cenas seria compatível com esse quadro alucinado de alteração química. Fogo na corte A viagem do mal só deu sinais de esgotamento no final do século 16, quando pipocaram as primeiras denúncias de psiquiatras e até jesuítas da loucura coletiva. Mas a caça às bruxas fez vítimas até a metade do século 18. Com as curandeiras exterminadas, a atenção dos caçadores se voltou a qualquer mulher suspeita. A gota d’água veio em 1682, quando a marquesa de Montespan, amante do rei francês Luís 14, foi acusada de satanismo. Sentindo o calor da fogueira muito próximo ao trono, Luís 14 baixou um decreto proibindo a perseguição a bruxas na França. No século seguinte, o rei francês foi imitado por outros governantes. Mas a última execução por bruxaria só aconteceria em 1782 – apenas 7 anos antes da Revolução Francesa, que inaugurou oficialmente a modernidade no Ocidente. Mesmo com suas chamas extintas, a chacina das feiticeiras continua sendo um dos enigmas mais arrepiantes da história. Sálvia Por conter o hormônio estrógeno, é uma planta indicada para problemas no ovário e disfunções menstruais. Esclaréia É uma espécie específica de sálvia de que se extraem substâncias antiespasmódicas que ajudam, por exemplo, no controle de cólicas. Hissopo Planta aromática usada como expectorante, facilitando a tosse para expelir o escarro. Também é usada como antiinflamatório e relaxante de vasos sanguíneos. Salsa Suas folhas servem como tempero e sua raiz é usada como diurético (medicamento que facilita o xixi). Dedaleira Desta erva produz-se a digitalina, um extrato usado contra insuficiência cardíaca e arritmia. Dependendo da dose, pode ser venenosa. Centeio A ergotina, produzida pelo fungo que contamina sua espiga, é usada para amenizar a dor do parto e conter hemorragias. Um de seus alcalóides, a ergotamina, possui propriedades lisérgicas. Beladona Planta ornamental usada para tratar espasmos na laringe e nas cordas vocais. Fonte:coisasmedievais

domingo, 5 de maio de 2013

Bruxaria Hereditária

A Bruxaria é envolta em mistérios, mas a maioria desses mistérios são folclores que cada um de nós leva adiante. Os cristãos dizem que aqueles que não são batizados em sua fé são pagãos e uma criança pagã é uma alma perdida. Os desenhos da Disney mostram bruxas que voam em vassouras e cozinham crianças no caldeirão. Curiosamente as bruxas são velhas e com verrugas na ponta do nariz… Mas a Bruxaria é algo muito simples, é parte integrante de toda mulher e de todo homem que em algum momento quer um cantinho pra si com características peculiares. Você busca por uma posição confortável de um determinado móvel e escolhe um lugar específico porque sabe que irá se sentir bem ali ao ler um livro, revista ou jornal. Eu por exemplo gosto de poder olhar para o quintal quando escrevo e ver os desenhos de nuvens… Há aqueles que gostam de cozinhar e sabem muito bem como suas cozinhas devem ser: há quem prefira fogão elétrico, a lenha ou a gás. Armários antigos, modernos. Panelas de barro, ferro… Muitas pessoas gostam de jardim e passam horas inteiras cuidando de flores, árvores e transformam suas casas num pequeno “bosque”. Tudo muito agradável, com um banquinho de madeira onde pode se sentar e ouvir o canto do pássaro. Existe coisa melhor que sentir a energia da terra, do ar, do fogo e da água num momento que é só seu? Pois bem, tudo isso que citei aí em cima é parte integrante da Bruxaria. Coisas que aprendemos no decorrer de uma vida e que passamos de geração em geração… Quem de nós não conhece uma erva capaz de curar uma dor de cabeça, dor de estômago ou que simplesmente seja capaz de adoçar as lembranças? Quem de nós não conhece um tempero especial para dar mais sabor a carne, aos legumes? A gente sempre tem aquele segredinho que vem de algum lugar que ajuda na hora de preparar os nossos pratos… E isso sem falar naquelas sensações que despertam com a gente e te diz “hoje não é um bom dia para sair de casa” – “melhor levar o guarda chuva que vai chover”… Tudo isso é sensibilidade, coisa da alma, da pele… Tudo isso é bruxaria. Mas você pode pensar, mas as Bruxas amam a Deusa e o Deus e você não ama? Nunca olharam para a Lua admirando sua beleza e se sentiram renovados? Nunca olharam para o sol e sentiram a intensidade desse astro em sua pele? A Bruxaria não é a mesma que está em livros fantásticos e em filmes exagerados. É tudo muito simples e agradável. É você levantar pela manhã, lavar o rosto e sentir saudades de coisas antigas, vividas ao lado de seus pais, avós… Coisas agradáveis que te ensinaram muito… Ps. E para aqueles que dizem ateus não têm fé, lembre-se que os ateus acreditam em si mesmo e para isso também é preciso fé. Blessed be!Fonte:witchclubhouse

A verdadeira história da Bruxa de Blair

201 A verdadeira história da Bruxa de Blair #1 Se você possui problemas cardíacos, a leitura deste conteúdo pode não ser recomendada. Todo mundo já deve ter visto ou pelo menos ouvido falar do filme A Bruxa de Blair, que é um longa de terror que fez um sucesso gigantesco no fim dos anos 90. O filme contava a história de 3 jovens que foram para a floresta de Burkittsville, Maryland, Estados Unidos, para gravar um documentário sobre uma lenda local de uma bruxa. Durante o filme a lenda que eles investigam se mostra real e a bruxa os deixa perdidos na floresta, fazendo com que todos corram. Contudo o que deixou o longa mais famoso foi que ele era gravado como se fosse um documentário dando a impressão que a história era real, mas não era. Apesar disso, a lenda da bruxa não é falsa, pois desde sua fundação, quando ainda era chamada de Blair, a cidade próxima a floresta teve momentos macabros, com acontecimentos inexplicáveis, mortes e crianças desaparecidas. Talvez a história do filme não seja verdadeira, mas a lenda da bruxa certamente tem seu fundo de verdade: A Bruxa de Blair A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando o ano de 1771 que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos. No meio do inverno daquele ano a mulher bruxa foi considerada culpada e foi expulsa do vilarejo. Sendo deixada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte. Talvez ela tenha morrido congelada, mas dizem que ela se afogou depois de cair na água gelada enquanto andava na floresta a noite. Um ano se passou até que as coisas começaram a ficar feias na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo. Muitos anos se passaram e um novo século havia surgido. E foi no ano de 1809, que um misterioso livro surgiu, como o nome de O Culto da Bruxa de Blair. A única edição dele está bastante destruída e mal pode-se ler seu conteúdo, mas pequenas partes ainda legíveis nos revelam que ele conta a história de Elly, a bruxa que foi abandonada na floresta para morrer: “A velha horrorosa arrancou a cabeça do menino do corpo e manchou toda a Igreja com o sangue quente dele. Notei que um dente de cão surgia na perna dela… e ela controlava os animais da floresta.” “Dentro dos buracos da falada parede, encontraram diversos marionetes, feitos com gravetos e pedaços de pano, todos sem cabeça." “Despertando em uma noite, ele viu claramente uma mulher entre o berço e as camas ao lado, olhando sobre ele. Ela desapareceu… E ele encontrou todas as portas batendo… Logo viu a mesma mulher, na mesma aparência novamente, e disse: “Em nome de Deus, o que é que você é?" Ela caminhou para longe e no seu lugar havia sangue…” “Ela foi acusada de bruxaria por diversas crianças na vizinhança, Kedward antes dos magistrados, negou a acusação que está sendo colocada em cima dela…” Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte. O corpo dela jamais foi encontrado, apesar de todos o esforço. E parecia que algo não queria que fosse, pois durante 13 dias após o afogamento o riacho ficou obstruído por madeiras e gravetos, como se quisessem dificultar as buscas… Depois dessa morte estranha a macabra, parece que a Bruxa de Blair realmente havia acordado, pois os acontecimentos que seguiram revelaram que uma maldição estava sobre aquele lugar… Fonte:minilua.com/

Especial de Halloween - Bruxas

Quando se fala em bruxas logo se imagina velhas de nariz grande, verrugas enormes, voando em vassouras e aquelas gargalhadas sinistras, uma pessoa invejosa que pensa em fazer feitiços para prejudicar pessoas. Mas a realidade não era essa, na verdade, as bruxas eram lindas mulheres, atraentes, sábias, tentadoras, de conhecimentos sobre a natureza e possivelmente magia, dominavam o uso medicinal das plantas. Eram enfim, verdadeiras cientistas, sendo que à época de sua existência, não havia divisão entre a ciência e a fé eram uma coisa só. A bruxa é um grande simbolo do Halloween, data comemorada em 31 de outubro, por países que ainda preservam essa cultura, a mais de 2500 anos. A existência das bruxas começa na Idade Média, elas parecem existir apenas no imaginário conhecidas com a aparência citada anteriormente e por seus feitos enigmáticos que surgem dos medos da época, quando deixam de ser imaginação passam a ser perseguidas por fanáticos da igreja católica. No século XI o bispo Worms especulava sobre suas crenças e armas contra o catolicismo e se eram seguidoras do demônio, se sim havia uma pena de quarenta dias de jejum e setenta anos de penitência, foi assim até o século XIII. No século XIV e XV o conceito de magia e crenças das bruxas foram confundidos pela ignorância da população da época, assim reprimindo a bruxaria até o século XVII. Em 1326 o papa João Paulo XXII autorizou oficialmente a caça as bruxas sobre disfarce de que elas praticavam a doutrina contraria a palavra de Deus. Desde então qualquer fato desconhecido como a Aquitânia em 1453, uma epidemia que provocou muitas mortes, eram considerados motivos de praticas de bruxaria pelas mulheres da região de preferência as de aparência magra e feias, essas eram presas e submetidas a interrogatórios e torturas, algumas acabavam confessando e eram condenadas a fogueira, quem não confessava acabava linchadas e queimadas pela multidão irritada pela falta de punição. Os processos de feitiçaria se multiplicaram em 1430, e em 1484 o Papa Inocêncio VIII promulgou a bula Sumis desiderantes affectibus, confirmando a existência da bruxaria. Em 1484 foi publicado o "Martelo das Bruxas". Alguns tipos de bruxas. Bruxa Cerimonial: Uma pessoa que combina as práticas de bruxaria e magia cerimonial. São os que mais freqüentemente usam uma combinação de disciplinas e geralmente enfatizam cabala ou magia egípcia em seus rituais. Bruxa Eclética: Uma abordagem individual na qual a bruxa escolhe a partir de diferentes tradições e cria um formulário personalizado de bruxaria que atenda às suas necessidades e capacidades individuais. Elas não seguem uma determinada religião ou tradição, mas estudam e aprendem muitos sistemas diferentes e usam o que funciona melhor para elas. Fada Bruxa: Uma bruxa eclética, que procura entrar em comunhão com os povos do país das fadas e espíritos da natureza em seus trabalhos magia. Elas não têm nenhuma organização ou tradição e desenvolveram a sua própria vontade através da prática comum. (Não confundir com a bruxa verde). Bruxa Verde: Uma praticante de feitiçaria cujo foco é a utilização de artigos naturais e lugares meio à natureza. O objetivo da bruxa verde é a realização mágica através da comunhão com a Mãe Natureza e utilizar as suas energias. Bruxa Xamã: é um caminho de natureza xamânica, uma vez que são praticantes de uma espiritualidade na Terra. Elas se engajam em voo espiritual e na viagem para o “Outro Mundo”. Elas podem, nessa qualidade, serem parteiras e curandeiras. Em aldeia elas representam o limite que existe entre este mundo e o mundo espiritual. Bruxa Hereditária: Conhecida como uma tradição de família de bruxas, ela é alguém que foi ensinado “Os Velhos Caminhos”, como uma tradição transmitida através das gerações de sua família. Embora você possa ter nascido em uma família com a tradição, você não necessita de ser uma bruxa, precisa de conscientização e uma aceitação do que é necessário para se tornar uma bruxa. Bruxa de Cozinha: Uma praticante de feitiçaria, que usa as ferramentas da cozinha para trabalhar suas magias e criar seus rituais, e que lida com o lado prático da religião, magia, e os Elementos da Terra. Algumas pessoas que ouvem o termo “cozinha da bruxa” podem pensar que é uma arte magica de cozinhar, mas é muito mais. É sobre a descoberta do sagrado nas tarefas diárias, não importa o quão banais que possam parecer ser. Um tipo mais popular de feitiçaria, é sobre como trabalhar com as energias da natureza para fazer a cozinha e a casa num lugar seguro e sagrado. Bruxa Solitária: Esta é aquela que pratica sozinha suas magias, sem um coven e sem seguir nenhuma tradição em particular. Às vezes, elas estão entre essa classe de bruxas naturais cujas habilidades foram desenvolvidas em vidas anteriores. Existe uma lenda entre os bruxos que, após praticar por várias vidas, o conhecimento da “arte” é despertada quando se passa a puberdade. Vamos conhecer mais sobre bruxas, sobre o Halloween em si.Fontes: Magia Zen

As Bruxas de Ongayo

Igreja de Santiago Apóstolo, Ongayo. Hoje falamos de bruxas, as velhas conhecidas das histórias infantis. Mas estas bruxas eram muito viajantes, e pelo visto, velozes. São bruxas desconhecidas mas até hoje têm sua caverna preservada em uma localidade da província de Santander. As bruxas de Ongayo não possuem mais rostos, nomes ou histórias próprias, já a localidade continua sendo o lugar onde as bruxas viviam em uma caverna. Ongayo é um pueblo que pertence ao município de Suances, conhecido pelas mais belas praias de Cantábria, segundo alguns. A população não chega a 200 habitantes, e conserva um patrimônio histórico de valor, como a igreja de Santiago Apóstolo de estilo românico (foto), duas capelinhas, sendo uma de Nossa Senhora dos Remédios e outra de São Roque. A referência histórica mais antiga que se conhece do município ao qual pertence Ongayo, Suances, é dos tempos medievais. Mas já era habitada em tempos pré-históricos, como revelam os restos encontrados na tal caverna das Bruxas. Somente no século XIX, quando houve um grande interesse pela espeleologia, movendo muitos indivíduos, acadêmicos e amadores, a catalogar as cavernas existentes por toda a Cantábria, que descobriu-se – digamos que pela ciência – a existência da Cueva de las Brujas. Não houve a princípio grande interesse pela caverna, sendo que ela só volta a receber a atenção de estudiosos em fins do século XX. Somente então, as formações existentes em seu interior, as pinturas rupestres e restos fósseis mereceram estudos. Ainda não há uma definição clara de quando foram feitas as pinturas, sabendo-se apenas que são do Paleolítico Superior. Foram encontrados ossos humanos, peças de cerâmica feitas à mão e peças de silex. Fora estes restos existem vários painéis com pinturas pela caverna. Tem entrada ampla com acesso a uma área de considerável tamanho e descendente, possuindo muitas formações em suas várias galerias. Charca de Cernégula Outro local de encontro destas bruxas de Ongayo era o pueblo de Cernégula, na província de Burgos. Festejavam e banhavam-se em uma lagoa lá existente. A lagoa de Cernégula tem uns 5000 m², com uma pronfundidade máxima de cerca de 5 metros. No inverno encontra-se bem cheia, tendo o nível mais baixo no verão, mas nunca foi vista seca. Também é conhecida como Charca de las Brujas devido às lendas que afirmam ser nela que as bruxas banhavam-se depois de seus bailes. A charca é formada por águas de chuva e do degelo do inverno. No inverno as vezes apresenta uma grossa capa de gelo que permitia às crianças patinarem em sua superfície. Além desta lagoa, existem outras mais nas redondezas, sendo possivelmente pela abundância de água proporcionada por elas que surgiram 5 pueblos nas proximidades. O único que ainda permanece é Cernégula, sendo os outros meras ruínas quase imperceptíveis. As lendas que povoam a Charca de Cernégula e as redondezas, com suas bruxas, são avisos ancestrais que ainda hoje há quem respeite ao visitá-la. Cuidado ao visitar Cernégula, pois as bruxas de Ongayo podem lá estar em uma de suas festas. ____________________________________________________________________________________________ AS BRUXAS DE ONGAYO Pintura de Francisco Goya, intitulada "Aquelarre" (1797-1798). Dizem que havia bruxas em Cantábria! Entre gargalhadas, soltavam o gado dos estábulos, enervavam os moradores das casas, costumavam provocar ou piorar incêndios. As grávidas deviam ter muito cuidado, pois ao menor descuido, lançavam-lhe um mau-olhado. Para evitar, deviam colocar nas casas réstias de alho ou ramos de cardos. Dizem quem crê que, durante a noite, percorriam os pueblos de Cantábria e faziam todo tipo de maldades que pudessem. Estas bruxas voadoras só tinham poder entre os mortais no período de tempo por volta da meia noite, a chamada hora da bruxa. Também julga-se que tinham poder sobre o clima, sendo capazes de provocar grandes chuvas com o sol brilhando no céu. É o chamado sol das bruxas que todo mundo já viu alguma vez na vida. Nem todas as bruxas eram más. Algumas eram curandeiras e faziam misturas de ervas para entregá-las aos doentes que confiavam nelas. Havia as que viviam nas montanhas, as quais eram respeitadas por seu grande conhecimento. Como julgava-se que fossem parentes do diabo, o povo as consultava com freqüência para beneficiarem-se de suas artes. Outras são feiticeiras, encantadoras ou adivinhas, afinal, há de tudo. As bruxas de Ongayo todo sábado à noite urinavam nas cinzas das lareiras gritando: - Sem Deus e Sem a Santa Maria, pela chaminé acima! Assim, saíam voando em um verdadeiro enxame em suas vassouras, ou transformadas em corujas. Durante séculos, em uma caravana misteriosa, uma tropa de feiticeiras e magas voavam pelos céus da tierruca rumando para lugar certo e conhecido de todos. A sabedoria popular manteve até os dias atuais na memória oral, o conhecimento da existência desta rota proibida e mágica que tinha como inicio Ongayo, e como meta Cernégula, um pueblo de Burgos. Neste local celebravam suas reuniões e ritos bruxólicos, ao redor de um espinheiro. Estas reuniões não chegavam a ser sabbats. As bruxas cantábricas untavam-se com uma mistura de ervas que lhes provocaria visões, dizem, agradáveis. Junto a estas reuniões, realizavam alegres e agitados bailes, que terminavam com um mergulho nas gélidas águas de uma lagoa local, conhecida como Charca de Cernégula. Outras eram mais afoitas, e voavam meia Espanha, amanhecendo em Sevilha, aos pés da Torre del Oro. Diz uma outra lenda local de Cernégula que por um dos pueblos que já não existem mais, passavam homens com seus animais para que bebessem nas águas das lagoas. Mas uma vez, inexplicavelmente, sumiram todos os animais. De boca em boca, correu a história de que foram as bruxas que chegavam de Cantábria que fizeram desaparecer os animais. Quando retornavam de suas reuniões em Cernégula, formavam uma espécie de conclave, no qual exigia-se que todas as bruxas relatassem as maldades que cometeram durante a semana. E assim seguiam suas vidas maléficas, celebrando seus sabbats em Ongayo, festejando em Cernégula mergulhando em sua lagoa, ou chegando a Sevilha, sabe-se lá para que maldades. “De la cueva de Ongayo salió una bruja con la greña caída y otra brujuca. Al llegar a Cernégula ¡válgame el Cielo! un diablo cornudo bailó con ellas. Por el Redentor, por Santa María, con el rabo ardiendo ¡cómo bailarían…!”. Fonte:imaginacaoativa.wordpress.com

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Fada Bruxas #

Aqui estão alguns trechos do julgamento de uma das bruxas de fadas mais interessantes de todos eles: Bessie Dunlop que foi levado perante o Edinburgh Assizes em 1576. Esta rendição do julgamento (em Inglês ao invés de Scots em Inglês) vem de Emma Wilby pena: Folk Cunning e Espíritos familiares . Primeira confissão de Bessie inclui as informações que ela ganhou seus poderes sobrenaturais de um Tom Reid, que morreu em uma batalha de dois anos antes de suas magias começou. Se isso não soa muito como uma fada, seja paciente e lembre-se que os mortos muitas vezes associado com fadas na franja Celtic. Ela se perguntou que tipo de homem esta Tom Reid foi declarado que ele era um homem idoso bem honesto, cinza beareded, e tinha um casaco cinza com mangas Lombard da moda antiga, um par de calças cinza e meias brancas GARTERED acima do joelho, uma gorro preto na cabeça, logo atrás e simples antes, com laços de seda desenhados pela thereor lippis e uma varinha branca em suas mãos. Bettie conheceu Tom na estrada na zona rural, enquanto ela chorava na saúde de seu marido eo bebê. Tom disse-lhe imediatamente que seu filho iria morrer, mas que o marido iria "consertar" e este estranho Tom morto depois desapareceu no buraco de um dique "que nenhum homem primitivo poderia ter ido através de". De lá, as apostas de fadas obter mais e mais. Mais tarde, ela conheceu Tom na companhia de outros onze. Bessie perguntou Tom que esses estranhos eram gente e ele respondeu que eram gude wychtis (bons vizinhos), que habitou na corte do Elfame [Elfhome = fairyland] que veio para desejá-la para ir com eles. E mais adiante Tom desejava fazer o mesmo, ao que ela respondeu [que] 'Ela viu agora o lucro para ir junto por esse caminho, a menos que ela soubesse o que para! Para que Tom disse: 'Você não me parece, tanto meit-estima, claith-estima [bem vestida e com muita comida] ...' As fadas, é claro, poderia dar prêmios aos seus favoritos, vivo ou morto. Tom certamente ajudou Bessie prosperar e deu suas raízes para curar crianças e vacas do seu vizinho, incluindo a aristocracia local. Tom também deu-lhe um cordão verde especial que ela enrolado no braço esquerdo de uma mulher em trabalho de parto que lhes permite entregar facilmente. Verde, é claro, representa a cor fada. Tom também ajudou a prever o futuro, afirmando por exemplo, que para seus problemas atuais com a lei iria acabar em Glasgow, onde ela seria bem tratada pelo bispo. Em vez disso, embora pobre Bessie acabou em Edimburgo, onde ela foi queimada pelo tribunal depois de ter sido considerado culpado de bruxaria, feitiçaria e encantamento (não que sempre é o caminho). Fada bruxas na Escócia não saia mais leve do que suas irmãs diabólicas. Longa lista de patronos aristocratas de Bettie nem salvá-la. Outras bruxas fadas : drbeachcombing AT yahoo DOT com.Fonte:.strangehistory.net