sábado, 29 de junho de 2013

wicca

Wicca Uma religião natural baseada no que se pensa eram as práticas de antigas religiões, especialmente a celta, mais em consonância com as forças da natureza que o cristianismo e outras modernas religiões do Ocidente. Contudo, mais que ver os wiccans como membros de uma religião, é talvez mais certo vê-los como partilhando uma base espiritual da natureza e dos fenómenos naturais. Pois os wiccans não teem credo escrito a que os ortodoxos devam aderir, nem templos de pedra ou igrejas para adoração. Praticam os rituais em parques, jardins, florestas, ao ar livre. De acordo com uma FAQ da Wicca "Wicca" é o nome de uma religião contemporânea neo-pagã, largamente popularizada pelos esforços de um funcionário publico reformado inglês chamado Gerald Gardner (finais de 40). Nas ultimas décadas, Wicca espalhou-se em parte devido à popularidade entre feministas e outros que buscam uma religião com uma imagem mais positiva da mulher e mais próxima da terra. Como a maior parte das espiritualidades neo-pagãs, Wicca adora o sagrado como imanente à natureza, retirando muita da sua inspiração da religiões da Europa não-cristãs e pré-cristãs. "Neo-Pagão" simplesmente significa "novo pagão" e vem dos tempos anteriores ao espalhar das actuais religiões monoteístas. Uma boa regra é que os Wiccans são Neo-Pagãos mas nem todos os Pagãos são Wiccans. Uma boa regra é que não parece haver um conjunto de crenças ou práticas que constituam a Wicca, embora uma regra se destaque: Não causes dano a ninguem, faz o que desejas. Tambem alguns rituaus parecem associar os Wiccans a fenómenos naturais como as estações, solsticios e equinócios. Por exemplo, celebram o verão num rito de fertilidade chamada Beltane. Em vez de rezarem a um deus não natural e para lá da experiência, parecem mais concentrados em ligarem-se à natureza. Os seus rituais parecem metáforas para processos psicológicos. Cantam, dançam, acendem velas e incenso. Usam ervas e podem favorecer ervas em detrimento das medicinas tradicionais. Em rituais de grupo expressam os seus desejos de comunidade. Não fazem encantamentos. Pedem bençãos ao norte, sul, este e oeste. Meditam. Não cozinham poções em caldeirões. Rezam aos deuses e deusas da natureza, podendo ser considerados panteistas. Os Wiccans pensam-se como uma religião da Natureza. Os seus rituais baseiam-se nas quatro estações; os seus simbolos na ligação da vida humana à Natureza. Contudo, penso que os verdadeiros adoradores da Natureza são as estátuas de Pompeia. São eles os que viram a vaga de lava levar os seus, os que foram sugados das suas casas e atirados ao céu do vulcão. São os enterrados nas rachas da terra, devorados por uma paisagem indiferente. Os wiccans cantam ao vento, ao ar, ao fogo e à terra mas caem de joelhos frente ao furacão? Adoram os tornados? Penso que se se tentam ligar às forças naturais criativas, não deviam ignorar as forças destrutivas da Natureza, pois são tão abençoadas e naturais como a lua cheia. Nenhuma magia wiccan magick para uma inundação, não acalmou os tornados, não acalmou o tremor da terra, nem adormeceu o tsunami. A atração da wicca pode dever-se à sua posição sobre as mulheres, a sua visão naturalistica do sexo, e à promessa de poder pela mágika. É muito popular entre as mulheres, e é tentador dizer que a wicca é a vingança das mulheres por séculos de misoginia e de "genicidio" praticado pelas religiões estabelecidas. Wicca, como a religião celta, permite às mulheres participação total nas suas práticas. As mulheres são iguais, se não superiores, aos homens. As mulheres na mitologia celta são invulgares. São inteligentes, poderosas guerreiras, sexualmente agressivas e lideres de nações. Finalmente, devemos notar que wicca não está relacionada com adoração satanica. Esta está relacionada com a perseguição de "bruxas" pelos Cristãos, especialmente durante a Inquisição. O espirito da Inquisição, contudo, vive nos corações de muitos devotos cristãos que continuam a perseguir wiccans, entre outros, como adoradores do diabo. Os modernos inquisidores não queimam pessoas. Em vez disso tentam abolir o Dia das Bruxas, livros infantis que falem de bruxas, e qualquer nome, numero ou simbolo que os cristãos associem a satanás. São as modernas vitimas de rituais satanicos tão iludidas como as bruxas caçadas pelos cristãos ao longo dos séculos que acreditavam que eram mesmo tão diabólicas como os perseguidores diziam que eram? São as wiccans de hoje parte de uma conspiração satanica? Duvido. Se há cristãos a serem abusados por adoradores do diabo, os seus abusadores não pertencem à conspiração religiosa internacional conhecida como Wicca.tudonobre.no.comunidades.net

Bruxaria e Paganismo

Se levarmos em conta o uso adequado da língua portuguesa, a palavra Bruxaria, designa, os atos e as pretensas faculdades sobrenaturais que determinada pessoa, que geralmente utiliza ritos mágicos, com intenções boas ou más, daí o nome de Magia negra e Magia Branca. Contudo, para os Bruxos, a Bruxaria, não se passa de uma forma de vida, e esta é encarada como o culto à Deusa e ao Deus. Ela, é caracterizada pela liberdade de pensamento e de vertentes de características bastante distintas, mas, entre elas existem muitos elementos em comuns que podem ser apresentados. A Bruxaria é uma prática pagã, quando dizemos isto, estamos nos referindo a verdadeira identidade do termo, este vem do Latin, Paganus, que significa, "Morador do Campo". Pagãos eram os povos que celebravam as colheitas e veneravam o sol e a lua, desse modo, pagão seria equivalente a "caipira", e indicava alguém com crenças "atrasadas", ou seja, ligado aos antigos deuses. Muitas das práticas pagãs eram vistas como crendices ou adoração ao demônio. Mas isto não se passava de mais uma das designações que a igreja colocava. O Paganismo seria, então, o modo de viver dos povos pagãos, lembrando que usamos o termo pagão para classificar toda e qualquer pessoa que celebre a Natureza e seus ciclos. A Bruxaria é apenas uma das inúmeras vertentes pagãs. Temos também o Druidismo, o Xamanismo etc. Além disso, toda a natureza está sempre cantando para nós, revelando seus segredos. Os Bruxos ouvem a Terra. Eles não ignoram as lições que ela está desesperadamente nos tentando ensinar. Quando perdemos contato com nosso amado planta, perdemos o contato com o Divino. Muitos dos povos Pagãos eram politeístas, atribuindo aos deuses, faces da Natureza com que conviviam. Assim, havia o deus do Sol, a deusa da Lua. o deus da caça, a deusa da fertilidade, etc. Foram Pagãos os povos Gregos, Romanos e Celtas, por exemplo. Uma característica muito marcante da religião Pagã é a existência de deuses e deusas, às vezes com igual poder, e muitas vezes tendo-se a figura feminina como dominante. O feminino está associado à Lua, à Terra geradora do fruto, do sustento. Isto se deu quando, no início dos tempos, o Homem não compreendia que o ventre da mulher crescia, de acordo com a Lua que também crescia magnífica no céu, e depois minguava, trazia à Terra o fruto de sua gestação. No momento em que o homem se deu conta de sua participação no ato da criação, iniciou-se a valorização do aspecto masculino, pois, afinal, sem a união destas duas energias não haveria criação! O masculino está relacionado ao Sol, à virilidade à força de ação. O homem é o Deus, é Apolo, é Cernunnos, é Dionísio, é Osíris, é Pã, é o Deus com Galhos ou Chifres, o Consorte. Em diversas tradições de diversas partes do mundo e em diferentes épocas, encontramos a Bruxaria, acredita-se que desde a pré-história já se utilizava da Bruxaria como forma de vida. Desde os primórdios da Humanidade, o Homem temeu o poder do ar, da água, da terra e do fogo. Trovões, chuvas, vendavais, o mistério do fogo e da fertilidade da terra eram forças inexplicáveis que provinham de "deuses", de uma força além do alcance do Homem. O Homem integrou-se à Natureza. Precisou caçar, plantar, procriar. Entendeu que havia épocas de frio, de calor, em outras a semente germinava e o fruto amadurecia. O sol trazia calor, os ciclos da lua refletiam-se na Mulher. Do mistério do desconhecido e das forças da Natureza influenciando a vida dos homens surgiram as crenças em algo que transcendia a própria existência, na interação entre o Homem e algo muito maior. A Bruxaria é uma filosofia ecológica e de harmonização interior. Quando se é Bruxo, não se está preso a preceitos religiosos, cada um é livre para escolher sua forma de fé, acreditar em deidades. O que é procurado dentro dessa filosofia e o resgate da nossa essência, e em muitos momentos os costumes primitivos. Com os adventos religiosos ocorridos na Idade Média, a imagem dos Deuses pagãos foi relacionada ao Diabo como forma de dissipar as tão impregnadas crenças pagãs. Muitos elementos atribuídos à bruxaria foram criações da Igreja Católica que, com o fim do feudalismo e as convulsões sociais decorrentes, via sua hegemonia ameaçada. Assim, o Santo Ofício (Inquisição) tinha como meta resguardar a fé, ou melhor, o domínio da Igreja. Foi somente na Idade Média que a Bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, que eram uma ameaça a um clero muito mais preocupado em acumular bens e riquezas do que a propagar a verdadeira mensagem de Jesus. Durante o tempo das fogueiras, o medo fez com que muitas de nós permanecêssemos no anonimato para resguardarmos nossa vidas e nossa famílias. Muitos dos conhecimentos passaram a ser transmitidos oralmente, por medida de segurança, e, assim, muito se perdeu. Em 1951 quando a última das leis contra a Bruxaria foi revogada, Gerald Gardner saiu das sombras e defendeu as posições de Margaret Murray, declarando que a Bruxaria tinha sido a religião dos antigos europeus e que continuava a ser uma religião verdadeira para muitas pessoas e que teria sobrevivido através de anos sucessivos de supressão sob o nome de Wicca. De lá para cá o movimento Pagão cresceu substancialmente e muitos Bruxos que tinham sido instruídos por suas famílias durante décadas, decidiram sair das brumas e se tornarem visíveis e assim em pleno século XX ressurge uma religião que busca celebrar novamente a natureza, os Deuses Antigos e que busca inspiração nos seus ritos no culto à Deusa e ao Deus..adeptus.xpg.com.br

terça-feira, 25 de junho de 2013

Spirits of Fire Chant

wiccan music and chants (lista de reprodução)

wiccan music and chants (lista de reprodução)

Lua Cheia - Wicca

Fantasy Music - Woodland Nymph

Credo das Bruxas.wmv

Caça às Bruxas

A “caça às bruxas” tornou-se um fato histórico pertencente à Idade Média. Durante os séculos XV e XVI a idéia do teocentrismo – doutrina filosófica que toma Deus pelo fundamento e centro do Universo – é substituída pelo antropocentrismo – atitude ou doutrina filosófica que torna o homem o centro do Mundo, afirmando que este foi criado para ele. Essa mudança de ângulo faz com que a arte, a ciência e a filosofia desliguem-se cada vez mais da esfera que se ocupa de Deus, dos seus atributos e perfeições, gerando assim um certo desequilíbrio e a dispersão das funções e poderes da Igreja. A Igreja, no intuito de voltar a ser o centro das atenções e reaver os poderes dispersos, instituiu os “Tribunais de Inquisição”, instaurando a “caça as bruxas”, a qual perdurou por mais de quatro séculos, tendo como principal cenário a Europa. Tal fato histórico iniciou-se concretamente no ano de 1450 e durou até por volta de 1750, quando surgiu o Iluminismo. Acredita-se que cerca de 35 mil a 60 mil de pessoas foram incriminadas, julgadas e condenadas à morte, sendo a maioria do sexo feminino, abrangendo também crianças que teriam “legado este mal” Com a elevação da Igreja Católica, o patriarcado – regime em que o chefe de família ou patriarca tinha poder absoluto em sua casa – dominou, até mesmo porque Jesus, o maior dos maiores, era homem. Neste encadeamento de idéias, tudo o que a mulher arriscava-se a fazer, por livre vontade, era considerado como imoral. As culturas pagãs – sendo consideradas pagãs todas as pessoas que não seguiam nem o cristianismo nem o judaísmo -, a veneração aos deuses e deusas tornaram-se um prenúncio de coisas más. No ano de 1320 a Igreja afirmou oficialmente que a bruxaria e a religião professada pelos pagãos significavam uma ameaça, séria intimidação ao Cristianismo, principiando-se assim, pouco a pouco, a persecução aos heréticos. A caça as bruxas ocorreu simultaneamente a grandes mudanças sociais que estavam acontecendo na Europa, que foi arrasada nesta época por várias guerras, cruzadas, pragas e revoltas dos camponeses. Havia uma busca incessante pelos culpados por esse quadro. A Igreja aproveitou-se desta situação de caos para iniciar a perseguição as bruxas, as quais eram acusadas de terem “poderes mágicos” que acarretavam problemas de saúde nas pessoas, adversidades espirituais e calamidades naturais. Não havia critérios para se denunciar uma pessoa ao Tribunal da Inquisição, qualquer um era considerado(a) suspeito(a), presos(as) até que demonstrassem por meio de provas sua inocência. A tortura era o meio utilizado para se conseguir confissões ou provas de infrações cometidas: raspavam-se os pêlos do corpo todo a procura de algum tipo de marca do diabo – desde verrugas até sardas -, furava-se a língua, praticava-se a imersão em água quente, tortura em rodas, furava-se o corpo da vítima com agulhas esperando-se encontrar alguma parte que fosse indolor – se encontrasse acusavam a pessoa de ter sido “apalpada pelo diabo” -, surras violentas eram aplicadas, estuprava-se as pessoas com objetos que cortassem, os seios eram arrancados. O objetivo de tanta maldade era fazer com que as vítimas assinassem as confissões que eram montadas pelos inquisidores. As pessoas não tinham saída, se persistissem em manter sua inocência eram queimadas vivas, se confessavam, a morte era mais compassiva: primeiro eram esganadas e em seguida queimadas. Na Alemanha e na França eram utilizadas madeiras verdes nas fogueiras, no intuito de prolongar o sofrimento das pessoas sacrificadas; já na Itália e Espanha as bruxas eram queimadas vivas. Assumir o posto de caçador de bruxas e informante era do ponto de vista financeiro bastante rentável. Eles recebiam por cada condenação efetivada e quem os pagava era o Tribunal. Foi somente no século XVIII que a caça as bruxas terminou, e no ano de 1782 a última fogueira foi acesa, na Suíça. Isso, porém, não significou o fim do Tribunal de Inquisição para a Igreja. Ele perdurou até o século XX.infoescola.com

domingo, 9 de junho de 2013

Introdução a Os casos de bruxaria em Salém teriam tido influência de drogas?

A vila de Salém era um lugar triste e sombrio no fim do inverno de 1692. Entre as imensas florestas e o mar vasto e calmo, parecia que o mundo estava se fechando para os colonos puritanos que habitavam a área. Duas tribos de nativos norte-americanos lutavam entre si em um lugar próximo. A varíola (em inglês) tinha começado a afetar a população de cerca de 500 pessoas. "Em 1692, era fácil acreditar que o diabo estava muito perto de Salém", escreve o historiador Douglas Linder (em inglês). "Mortes repentinas e violentas ocupavam as mentes das pessoas". MPI/Getty Images O julgamento de George Jacobs, um dos 19 aldeões que perderiam a vida na forca, em 1692 A estrutura social também estava sob pressão. Três novas gerações haviam nascido na vila desde a chegada dos colonos originais, cada uma delas aparentemente mais afastada da devoção séria e religiosa ao código bíblico que havia guiado os puritanos da Europa para a imensidão norte-americana. O plano original dos puritanos de criar um novo Jardim do Éden parecia estar dando errado. Em fevereiro de 1692, o diabo, que na imaginação dos puritanos se escondia em cada sombra de Salém, finalmente apareceu. Os aldeões lutaram de maneira violenta e desenfreada contra ele. Nove meses mais tarde, 37 pessoas estariam mortas por causa dos julgamentos de bruxaria. Elas seriam mortas pelos próprios aldeões, pessoas com as quais haviam crescido, trabalhado e que as conheciam pessoalmente. Os colonos no Novo Mundo haviam sido examinados em busca de sinais de bruxaria e isso não era necessariamente raro. Mas nunca um grupo havia se comprometido dessa maneira com o que parecia ser uma loucura. Isso não significa que os aldeões de Salém estavam clinicamente loucos no inverno de 1692. É impossível fazer essa afirmação, mas historiadores procuram respostas para esse acontecimento desde que ele ocorreu. Em 1976, uma historiadora sugeriu que talvez um alucinógeno natural tenha sido a causa de um dos momentos mais tenebrosos da história norte-americana. pessoas.hsw.uol.com.br/

A Bruxaria por Todos os Tempos

A palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos , com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca . É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria . Para os bruxos, contudo, a Bruxaria é o culto à Deusa e ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteão celta , egito , assíria , greco-romano e normandia (viking). Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços , seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia , por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir. A Bruxaria Tradicional e a Bruxaria Moderna Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna . A Bruxaria Tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico , podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos . Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes). A Bruxaria Moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a Bruxaria Tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner , com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a Bruxaria Tradicional, ao longo de seus estimados mais de 20.000 anos de existência, ter vindo absorvendo elementos estranhos a suas raízes ancestrais, sendo uma religião viva e que evolui continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da Bruxaria Moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando de forma indissolúvel o que teria aprendido como iniciado na Bruxaria Tradicional com conhecimentos adquiridos junto ao druidismo e conceitos de origem claramente oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner. Dois Princípios Básicos na Bruxaria A Bruxaria, sendo caracterizada pela liberdade de pensamento, acaba por apresentar um amplo leque de linhas de pensamento e de vertentes de características bastante distintas, entretanto, alguns elementos em comum podem ser apresentados a fim de que se tenha melhor compreensão do significado da bruxaria. Elencamos dois princípios comuns, em especial, que ao mesmo tempo que ajudam a compreensão, afastam conceitos equivocados calcados em histórias infantis e preconceitos medievais à prática da bruxaria. O Respeito ao Livre-Arbítrio - Nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar aqueles que têm outro credo. Para os bruxos, a fé só é verdadeira se resulta de escolha individual e espontânea. Nenhum verdadeiro bruxo realizará qualquer tipo de magia no intuito de se beneficiar de algo que prejudicará outra pessoa. Para os bruxos, cada um tem seu próprio desafio a enfrentar. Usar de qualquer subterfúgio para escapar dos desafios que se apresentam é apenas adiar uma luta que terá de ter lugar nesta ou em outras vidas. Adiar problemas é o mesmo que acumulá-los para as próximas encarnações. A Comunhão com a Natureza - O verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem, inclusive os minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações não são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra, o verdadeiro bruxo respeita a natureza simplesmente porque se sente parte dela, porque a ama. Os bruxos não acham que a natureza está à sua disposição. Os homens, os minerais, os vegetais e toda a espécie de animal são apenas colegas de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro. Ainda assim, matam insetos que lhes incomodam e arrancam mato que cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência. Não são falsos em suas crenças nem românticos idealistas. Acreditam que conflitos fazem parte da natureza. Caça às Bruxas na Europa Ocidental A Caça às Bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna . O mais famoso manual de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484. No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pela Igreja Católica . Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada "Idade da Razão ". Na Idade Médida Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçando bruxas de forma activa. Esse contexto relativamente benígno permaneceu sem grandes alterações por séculos. As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média. Pouco depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malígnas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento. Falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas . Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população européia entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em supostas bruxas e "propagadores de praga". Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV. Na Idade Moderna Em 1484 foi lançado o livro Malleus Maleficarum, pelos inquisidores Heinrich Institoris e Jakob Sprenger , que se torna uma espécie de bíblia da caça às bruxas. Com 28 edições esse volumoso manual define as práticas consideradas demoníacas. Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos. Entretanto, em 1550 a perseguição cresce novamente, dessa vez atingindo níveis alarmantes. Esse é o período mais sanguinário da histeria, que atingiu tanto terras católicas como protestantes e durou de 1550 a 1650. Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700. Caça às Bruxas - Novas Visões Históricas A partir dos anos 70 do Século XX, os historiadores passaram a estudar detalhadamente os registros históricos de julgamentos, ao invés de confiar apenas nos relatos dos casos mais famosos e outras fontes pouco seguras. A nova metodologia trouxe mudanças significativas na compreensão que se tinha deste período. Vejamos algumas das ideias chaves dessa nova visão: A "Caça às Bruxas" na Europa começou no fim da Idade Média e foi um fenómeno religioso e social da Idade Moderna . A situação assumiu tamanha dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, e dominadas pela superstição e pelo medo. A maior parte das vítimas foram julgadas e executadas entre 1550 e 1650. A quantidade de julgamentos e a proporção entre homens e mulheres condenados poderá variar consideravelmente de um local para o outro. Por outro lado, 3/4 do continente europeu não presenciou nem um julgamento sequer. A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, foram de longe os mais intolerantes e cruéis. Por outro lado, as pessoas julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas. O número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil, e destes, cerca de 25% foram homens. Mulheres estiveram mais presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas. A maioria das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa. A grande maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na Europa na época da Caça às Bruxas, era muito reduzida. irmandadepaga.com

SABBATH A VERDADEIRA HISTORIA

+ SABBATH+ O Sabbath é um dia semanal de descanso ou repouso e adoração a uma divindade. Na religião Judaico – Crista, o Sabbath corresponde ao ultimo dos dias da criação, no qual Deus repousou. Por assim ter sido, Semana das sagradas escrituras, (e consta mesmo como um dos 10 mandamentos ditados a Moisés), que nesse dia em que Deus repousou, também o Homem deve cessar toda e qualquer actividade, para apenas se dedicar á adoração de Deus. Muitas outras religiões possuem este conceito Sabbathiano, e praticam-no de acordo com as suas crenças teológicas. Na Bruxaria, ( uma religião de natureza espírita e necromântica, tal como o Vodu, a Kimbanda e outras religiões Africanas), o Sabbath é um momento de reunião e comunhão religiosa entre bruxas, e que se pratica em torno celebração de uma comunicação com os seres espirituais de onde provem o seu poder e existência. A maior parte das crenças comuns ao Sabbath concordavam que o demónio se encontrava presente aquando da realização de um Sabbath, geralmente incorporado na forma de um bode negro. Também era comum acreditar-se que vários demónios presidiam e participavam na celebração desta cerimónia infernal de bruxaria. Igualmente defendia-se que durante os Sabbath, as bruxas ofereciam os seus corpos á possessão de demónios que assim incorporavam nelas para festejarem os seus mais luxuriosos e depravados vícios em carne humana, como tanto lhe é agradável. Acreditava-se igualmente que o Sabbath começava ás 00h00 e prolongava-se pela madrugada fora. O Sabbath, é consumado em 5 grandes momentos, ( tantos quantos os pontos da estrela de Baphomet), que se materializam em 5 rituais, que são: I A Procissão de Caim: O ritual tem início com uma procissão. Nessa procissão todos os bruxos se unem em peregrinação realizada a caminho do templo onde será celebrado o Sabbath. Este momento representa o caminho que cada bruxo realiza ao longo da sua vida de servo do demónio, caminho esse que leva ao destino da sabedoria do oculto e do eterno poder da Magia Negra. Uma das características identificativas das bruxas, ( de acordo com os manuais inquisitórios), é a «marca da bruxa». Essa marca corporal confirma que a bruxa é na verdade uma bruxa. A marca não pode ser um sinal de nascença, mas sim algo adquirido no momento em que o Diabo assume poder sobre essa pessoa, ou escolheu essa pessoa para ser seu servo e sacerdote. A «marca» é deixada pelo demónio no corpo da bruxa como forma de assinalar a obediência dessa pessoa para com o Diabo. A «Marca» é criada de diversas formas: ou pelas garras do Diabo ao passar pela carne do seu servo, ou pela língua do Diabo que tocando o individuo, lhe deixa a marca demoníaca. A «marca» pode-se manifestar em diversas formas: Uma verruga, uma cicatriz, um sinal, e especialmente um pedaço de pele totalmente insensível. As teses ocultistas mais actuais, tendem a identificar esta «marca do Diabo» não como um sinal físico presente no corpo da bruxa, mas antes como um «sinal» marcado na alma da bruxa, ou seja: o seu «nome espiritual», o nome com que bruxa viverá depois do pacto com o Diabo, e com o qual fará as suas bruxarias. O «nome espiritual» é o nome que o demónio concede a uma bruxa quando ela outorga o seu pacto infernal, e é a «marca» que identificará para sempre essa pessoa diante do Diabo, da mesma forma que o «nome de baptismo» Cristão identifica uma pessoa diante de Deus. Seja como for, a «marca da bruxa», é também chamada a «marca de Caim». Tal como Caim foi rejeitado por Deus e se tornou imortal por via do caminho das trevas, (Génesis 4, 10-15), também o bruxo é marcado pelo exemplo de Caim. Assim se acredita que todo aquele que entrou em pacto com e demónio, possui esse «selo» na carne, a «marca de Caim» ( Génesis 4,15). Pois como o destino da vida de Caim, também é o destino da vida do bruxo, e por isso a «procissão de Caim» é representativa desse percurso de vida. A procissão representa tanto a vida do bruxo, ( o seu caminho de vida dedicado á bruxaria e á submissão aos espíritos), como a sua morte, uma vez que depois de mortos os espíritos dos bruxos não abandonam este mundo terreno e aqui permanecem vagueando eternamente, aliciando novos bruxos, alimentando-se da carnalidade, semeando a feitiçaria, apadrinhando outros seguidores do oculto. Pois a procissão também representa esse caminho no mundo terreno, que se perpetua na vida eterna. A procissão é feita em nome de Caim, aquele que sendo filho de Eva e Lúcifer foi desprezado e assim induzido ao pecado. Por ser um filho de Lúcifer e de uma humana, Caim foi humilhado, renegado e condenado á desolação. Sobre Caim caiu a maldição da vida eterna, uma vida eterna a vaguear pelos caminhos deste mundo. Assim como Caim é eterno, também o bruxo alcança a eternidade espiritual neste mundo pela sua aliança infernal. Caim é o padroeiro deste ritual. II A ceia dos 21: Precede a procissão, a consumação de uma ceia demoníaca, ou seja: um grandioso banquete celebrado com os mais tortuosos excessos. No banquete, pão azeite e sal estão totalmente proibidos, pois são substancias detestadas pelo diabo, e todo e pecado da gula é celebrado ao excesso mais pervertido. Neste ritual simboliza-se a eterna união e a infernal aliança, estabelecida desde o início dos tempos, entre os demónios e as bruxas. Da mesma forma como Jesus se uniu em aliança aos seus 12 discípulos na última ceia, também bruxas e demónios se unem pela carne e pelo sangue nesta ceia. Este banquete é realizado numa mesa cerimonial, na qual se encontram 21 sacerdotes e sacerdotisas. Ao centro da mesa, a ceia é presidida por um demónio encarnado. O demónio é possuidor do cálice de Lúcifer, por onde cada um dos 21 sacerdotes e sacerdotisas beberão a essência da vida eterna através da bruxaria.Com esse cálice e essa essência liquida, é celebrado o dia em que cada um dos 21 assumiu o seu pacto com o demónio e assim passou a ser embaixador dos espíritos neste mundo, através da aliança Luciferiana. O filho do Diabo, é o padroeiro deste ritual. III A Missa Negra Ao banquete segue-se uma missa negra. A mesma celebrada é em missais Luciferianos orados em Latim, acompanhada de liturgias infernais realizadas sob os corpos nus de acólitos femininos ou jovens indicadas nas artes satânicas. È neste momento que é realizada a admissão e iniciação, na sociedade infernal, de novas bruxas recém recrutadas e já instruídas nas artes da bruxaria. Na missa negra são conjurados os espíritos demoníacos, e a hóstia de Satã é servida numa forma de grande perversão. Na missa negra lêem-se as escrituras Luciferianas, Satânicas e Infernais, assim como os oráculos do príncipe deste mundo revelados pela boca dos seus profetas infernais. Ancestrais fórmulas de invocação demoníaca são recitadas, velhos oráculos são relidos, místicas liturgias são celebradas, profanas orações são proferidas, tudo para agrado dos espíritos. A missa negra representa o momento em que Lúcifer desejou Eva, e por isso a contactou. Em troca do prazer, Lúcifer ofereceu a Eva o fruto da árvore do conhecimento. A Missa Negra representa o momento em que Lúcifer e Eva se contactaram, em que Lúcifer possuiu Eva e em que o Homem recebeu em troca a sabedoria sobre a ciência e a magia. A Missa Negra representa por isso o contacto com os espíritos, e através dela os espíritos são chamados a contactar com as bruxas. Lúcifer é o padroeiro deste ritual. IV O Festim da possessão Finalmente o Sabbath termina em êxtase carnal, numa celebração ritualista do pecado manifestada em todos os envolvidos na Missa. Nesse festim de pecados, os demónios conjurados ao longo de todo o Sabbath incorporam nos fiéis demoníacos, e tanto na forma de corpo humano masculino, como de corpo humano feminino, eles praticam a carnalidade mais pecaminosa, celebrando assim a corrupção e perversão que os demónios tanto amam. Este é o momento da possessão, no qual os demónios entram no corpo daqueles que voluntariamente se lhes oferecem. Este é um momento altamente perigoso, pois uma possessão que não seja adequadamente produzida, conduzida e depois desencarnada de uma pessoa, tem terríveis e totalmente irreversíveis efeitos, sendo que a pessoa jamais conseguirá abandonar o estado de possessão demoníaca, podendo acabar em condições psicológicas miseráveis ou mesmo morta. Por isso, apenas os filhos das trevas podem participar neste tipo de festim, uma vez que pessoas normais não possuem força espiritual para conseguir aguentar uma possessão demoníaca e controlar o processo. No entanto, pela boa celebração deste perigoso ritual, os demónios concedem os seus favores aos fiéis de Satã, ou seja: as bruxas. O festim da possessão representa o momento em que Satã e os seus 199 anjos abandonaram os céus e amaram as filhas dos homens, (Génesis 6) no acto de bruxaria e possessão primordial. A padroeiro deste ritual é Astaroth, demónio do desejo e da luxúria que conduziram tanto Lúcifer e o seu exercito seguidor , como mais tarde Satã e os seus 199 anjos, ao exílio e condenação. Astaroth é um dos demónios da trindade infernal constituída por si mesmo, Lúcifer e Satã. V O convénio dos 200 anjos Por ultimo, após a realização de todos os citados processos, ( a Procissão de Caim, A Ceia dos 21, a Missa Negra e o Festim da Possessão ), os bruxos reúnem-se em convénio para trocar entre si e com os seus novos membro iniciados, conhecimentos, ensinamentos, Grimórios e saber oculto. Assim se cumpre a perpetuação das artes ocultas, sendo o conhecimento partilhado, renovado e eternizado tanto pela tradição escrita como pela tradição oral. O convénio representa o momento da queda dos 200 anjos que se unindo ás mulheres dos homens, em troca ofereceram á humanidade o conhecimento, ou seja: tanto as ciências, como a bruxaria. O padroeiro deste ritual é Satã, o demónio que por desejo da mulher desceu á terra e se condenou á perdição. bruxodoamor.no.comunidades.net/

Bruxas

Estudos Antropológicos defendem que a bruxa era encarada como um ser sobrenatural, uma espécie de succubus, que a noite invadia o lar das pessoas, fosse na forma de um gato negro, ou de uma traça, ou de neblina, para ter relações sexuais com um ou mais dos humanos daquela casa, extraindo assim as forças vitais desses humanos para seu próprio alimento. - A bruxa, enquanto ser espiritualmente infernal e vampiresco, muita das vezes poderia atuar para beber o sangue ou extrair o esperma das suas vítimas, ou em outros casos, apenas alimentar-se da sua energia vital, o que causava um estado de grande debilidade, falta de forças e fraqueza generalizada das suas vítimas. Acreditava-se na Idade Média, que o gato negro era na verdade uma bruxa que tinha assumido a forma do animal e julgava-se que ao aparecer a uma pessoa, a bruxa na forma de gato negro estava anunciando que a pessoa havia sido embruxada. Dai que nos dias de hoje se julgue que à má sorte ver ou cruzar com um gato assim. Uns acreditavam que, assim que a bruxa era invadida pelo demônio através de um pacto infernal, que era geralmente consumado através de união sexual entre bruxa e o diabo. Bruxas, vampiros, lobisomens, demônios e o próprio diabo, eram rotuladas criaturas da noite, todas elas vistas por uns como seres condenados e a eliminar, e por outros como forma de produzir algum tipo de resultado na sua vida.Seja como for encarada a origem da bruxa, acreditava-se que ao encomendar um trabalho a uma bruxa, estava-se encomendando o trabalho ao demônio que habitava na bruxa, e em última instância, ao próprio diabo, pois a bruxa era um representante do diabo na terra e tal como os padres eram representantes de Deus na terra. medotoxico.com

BRUXARIA TRADICIONAL: SEXO NO PAGANISMO TRADICIONALISTA

A sociedade ocidental esta mudando, antes imperava somente a visão cristã sobre o comportamento humano para com a sociedade “civilizada”, embora existam esforços de extinguir as visões nativas indígenas, assim como outras visões que fogem a essa premissa, tudo o que o homem deveria fazer e sentir repousava sobre um livro e suas estórias de base semita, quase sempre fundamentalistas diante de uma sociedade advinda do oriente médio, filosofias e crenças que ainda sobrevivem nesses locais e que nutrem todo tipo de intolerância e coesões de direitos humanos. Voltaremos às visões originárias da antiguidade no ocidente, ao paganismo advindo das crenças nativas antes da influência cristã, vamos especificar a região chamada de Europa, berço de muitos caminhos tradicionais, inclusive da Bruxaria, nome que por séculos foi depreciado para um contexto assustador levando ao imaginário popular como uma maldição ao mesmo tempo em que um desregrado caminho que levaria à marginalização da sociedade “civilizada”. Criaremos um parâmetro da sociedade antiga com as leis cotidianas nacionais, hoje busca regularizar a prostituição, já na antiguidade ela já era regulamentada, o que nos da a entender que o cristianismo obteve seus acertos, pois nem todo caminho é ruim por completo, porém errou em muitos outros conceitos ligados a sociedade, um deles foi a não conceber ao homem o direito a sua natureza e lhe apresentar apenas a face divinizada do que seria o certo e o errado aos olhos da igreja, influenciando e mesclando os conceitos de sociedade, política e religião. Hoje vivenciamos um estado laico em termo de política, entendemos melhor a diversidade da sociedade e obtemos o direito de escolha filosófica com base no autoconhecimento de nossas crenças e sua exteriorização perante a religião. Apesar da suposta liberdade religiosa, ainda contamos com a intolerância, com a confusão ideológica entre as religiões e diante da migração de pessoas entre as experimentações entre crenças. Entre as análises e pesquisas qualificativas, entendemos esse processo de migração para o Paganismo e suas linhas religiosas uma busca por crenças mais simples, voltados às questões de conscientização perante os recursos naturais do planeta, o respeito às divindades, a liberdade de pensamento e uma alternativa ao agregado da sociedade cristã. Porém as migrações devem acontecer obtendo o maior número de informações sobre determinada religião pagã, sendo que trazer os mesmos atributos de um fundamento cristão poderá haver diversas diferenças culturais, de costumes e crenças, com isso dizemos que não existe um caminho sem ter a clareza de mudança para um novo patamar de crença, de mesma forma em pensar que o paganismo não é simplesmente uma aversão ao cristianismo e sim uma visão tendo como base um entendimento específico da Natureza e seus ciclos. Existem muitos esforços em preservação e reconstrução dos modelos religiosos pagãos, não distante disto toda menção aos costumes e hábitos comuns e que sem a abordagem de esclarecimento coeso se tornariam inconcebíveis ao modelo atual cristão. SEXUALIDADE Alguns fatos sobre a sexualidade pagã chegam a nossa sociedade em caráter pecaminoso por alguns e por outros de forma curiosa. Entre os romanos, por exemplo, prezavam tanto o sexo que havia uma lei contraria ao celibato: a solteirice e a falta de filhos eram punidas, e as pessoas cheias de herdeiros tinham privilégios. Prostituição, bigamia, masturbação e homossexualidade eram comuns, grande desenvolvimento da arte baseada na nudez era completamente aceita pela sociedade. E como os pagãos enxergam o sexo? Deveriam observar pelo lado natural, sem estarem no contexto de pecado e/ ou de perda de pureza, fazer sexo não implica em ter uma propensão à perversão ou falta de caráter. O ato sexual era tão importante para a sociedade antiga e mística que através do sexo foram criados ritos mágicos que envolviam iniciações, comemorações baseados nos ciclos da natureza e até evocação de potências espirituais. Se pensarmos que a energia sexual é tão necessária à humanidade perceberemos que mesmo abstratamente teremos recatadamente diversas obras que reverenciam o sexo, os obeliscos com menção ao falo, curvas de carros que lembram as de uma mulher, fachadas e tuneis, que passam despercebidos pelo nosso dia a dia, mas que podem ser fruto do instinto sexual. O uso de chifres também na era antiga tinham como base o falo, as coroas representavam não apenas a autoridade, mas a capacidade de prover fertilidade e prosperidade. Toda essa questão ficou tão impregnada pelos conceitos de pecado que mesmo dentro de grupos o sexo ainda é tido como pecaminoso fato que deriva de que tudo o que tem chifres não remete a sexualidade, mas sim a campanha criada pelas igrejas cristãs para descaracterizar os cultos da natureza e toda mítica dos povos antigos substituídos pela mítica judaica cristã na figura do Diabo. Cordialmente, Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil: magosebruxasdobrasil.