segunda-feira, 29 de abril de 2013

Os Druidas

Druidas.Eles fizeram parte da vida dos Celtas. Os Druidas eram membros de uma elevada estirpe dos Celtas, que ocupavam lugar de juízes, doutores, adivinhos, magos, médicos, astrônomos entre outras profissões. Era sacerdotes e sacerdotisas dedicados ao aspecto feminino da divindade, era a "Deusa Mãe". Eles não admitiam que a Divindade fosse cultuada em templos construídos por humanos. Assim faziam dos campos e florestas principalmente junto a um antigo carvalho, o local das cerimônias. Os Druidas faziam parte da antiga civilização Celta. A história deles se perdeu e permanece envolta em mistérios. Sabemos que eles existiram entre o povo Celta, porém eles os tão terríveis Bruxos, perseguidos pelo fanatismo da Igreja Católica Romana, também dizem que eles ajudaram os bretões a se livrarem dos saxões. Dizem também que José de Arimatéia encontrou abrigo entre eles. A história dos Druidas se esconde em diversas lendas, como a do Rei Arthur, onde Merlim e a meia irmã do rei, Morgana eram druidas. A verdade o que sabemos sobre os druidas, são apenas fragmentos de algumas lendas, pois sofriam com a oposição eclesiástica, cujo ódio aos Druidas e a todos os povos pagãos era muito grande. Os Druidas acreditavam na imortalidade da alma, que buscariam o aperfeiçoamento através da reencarnação. Eles desapareceram da história à medida que crescia o domínio da Igreja Romana. Os sacerdotes Druidas eram conhecidos como a serpente da sabedoria. Eles perpetuaram nos romances dos menestréis e trovador medievais, a sua influência se faz sentir-nos vários movimentos místicos da Idade Média, especialmente entre os Cátaros e na Ordem dos Templários.bruxa-da-ilha.com.br

Halloween, o dia das bruxas

Dizer que o Dia das Bruxas, comemorado no Brasil no dia 31 de outubro, é apenas uma assimilação do Halloween norte-americano não seria uma verdade absoluta, pois a origem desta tradição remonta a passado e povos distantes: os celtas e druidas. Os celtas Os celtas comemoravam essa data no festival de Samhaim, no século V a.C. para agradecer as boas colheitas e porque acreditavam que nesse dia, que marcava o início do ano céltico, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habitariam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte. Naturalmente, os que estavam vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos mortos. Então, na noite de 31 de outubro, os habitantes dos vilarejos apagavam os fogos em suas casas, para torná-las frias e indesejáveis. Eles então se vestiam com roupas fantasmagóricas e realizavam desfiles barulhentos pela vizinhança, sendo tão destrutivos quanto possível, de maneira a assustar e amedrontar os espíritos que estavam a procura de corpos. Os druidas Os druidas, antigos sacerdotes de Gália e da Bretanha, também colaboraram para o Halloween se tornar uma comemoração tradicional. O ano novo Druida começava em 1º de novembro. Na noite anterior, eles acendiam uma grande fogueira no topo das colinas e pintavam o corpo para observar as chamas e contar suas experiências para celebrar o final do verão e da sua fertilidade. A fogueira também era acesa porque eles achavam que suas chamas poderiam ajudar o Sol durante o inverno. O cristianismo e a festa pagã Quando o cristianismo substituiu as religiões pagãs, as igrejas aproveitaram o dia 31 de outubro para homenagear todos os Santos. Já a noite anterior foi utilizada como dia oficial para se opor os fantasmas. A partir do final do século XVIII e XIX, a véspera do dia de todos os Santos se transformou, em alguns países num dia festivo, celebrado com trajes de fantasia, lanterna e jogos. Por que uma vela dentro da abóbora? Esse hábito vem da Irlanda. Segundo o folclore desse povo, um homem chamado Jack tinha o hábito de fazer brincadeiras satânicas em cima de uma árvore. Numa dessas vezes Jack conseguiu prender o diabo dentro da árvore. Então, fez um pacto com o diabo que dizia o seguinte: "Se você me deixar em paz e nunca me incomodar, eu te solto". O diabo aceitou a proposta, e assim estava criado o pacto entre os dois. O tempo passou e Jack morreu, mas não conseguiu entrar no paraíso. O diabo, temendo as brincadeiras de Jack no inferno, não o quis também, mas deu a ele uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela que teria que durar a eternidade e, para que ela nunca apagasse, colocou dentro de um nabo com pequenos furos. Com o tempo o nabo foi substituído pela abóbora. Por que "travessuras ou doces"? Acreditava-se na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "travessuras ou doces" (trick or treat). O que quer dizer Halloween? "Hallowed" é uma palavra do Inglês antigo que significa "santo", e "e'en" também de origem inglesa significa "noite", então o significado é "Noite Santa" ou "All Hallows Eve", "Noite de Todos os Santos". Do medo à diversão Anteriormente, o Halloween era considerado uma noite de medo, na qual homens sensatos respeitavam os duendes e os demônios. Hoje, esse dia nada mais é do que uma grande diversão, onde crianças e adultos se fantasiam de vampiros, múmias e fantasmas e saem às ruas festejando. O que será que os celtas e druidas achariam disso?historiadomundo.com.br

Festa de Halloween económica para crianças

Hoje em dia a festa de Halloween é um motivo de grande diversão para as crianças onde os vampiros, as bruxas e os fantasmas governam e fazem parte desta celebração tão brincalhona para os mais pequenos. Aprenda como com poucos detalhes se pode organizar este evento. Por: Ana Sofia Calaça O Halloween é uma festa celebrada todos os anos no dia 31 de Outubro, véspera de Todos os Santos. Esta tradição tem maior representatividade nos Estados Unidos, mas começa cada vez mais a ser um hábito nos países ocidentais. Ponha as mãos na abóbora e faça uma festa que as crianças recordem por muitos anos. Comece cedo a organizar este dia de Halloween para que tudo esteja pronto na hora de soltar os pequenos terrores. Uma festa cheia de decorações e fantasias não obriga necessariamente a que se gaste muito dinheiro. Anime a sua casa com o ambiente de Halloween e mascare os seus filhos reciclando vários dos materiais que tem por casa. É mais simples do que imagina. 1 O disfarce de Halloween é o primeiro adereço onde podemos poupar, procure aquelas roupas mais velhas esquecidas no armário e transforme-as, usando tintas para tecido em tons laranja e preto ou aplicando sobras de outros tecidos com várias formas, aranhas, abóboras, morcegos e….solte a imaginação! 2 O seu filho adorava mascarar-se de fantasma? Nada mais simples, pegue naquele lençol que já deveria ter ido para o lixo, recorte dois olhos, uma boca e está pronto! 3 Nesta ocasião as bruxas são presença obrigatória. Jornais, revistas velhas ou cartolina, tudo serve para fazer o tão característico chapéu da bruxa. Para a decoração pode usar pequenos recortes de abóboras, estrelas, aranhas ou pinta-los com os mais diversos motivos aterradores. 4 Use abóboras verdadeiras em substituição das de plástico para decorar a festa e com a colaboração das crianças faça as suas próprias fantasmagóricas abóboras de Halloween. Comece por cortar o topo (basta o suficiente para caber a sua mão), retire toda a polpa e as sementes e recorte os olhos e a boca. Para finalizar ponha uma vela no interior e prepare-se para os gritos da miudagem quando apagar as luzes. 5 O saco onde os mais pequenos vão guardar os doces não precisa ser de plástico. Pode fazer um de papelão ou mesmo reaproveitar uma sobra de tecido que já não tenha utilidade. 6 Terminou a festa, é tempo de arrumar e limpar tudo, mas faça o que fizer não mande as abóboras para o lixo. Existem várias receitas de doces e salgados que pode preparar. Para além da água na boca que estas iguarias lhe vão deixar, pode aproveitar o dinheiro que poupa para tirar umas férias e descansar de tanto terror. Se não tem tempo para organizar uma festa de Halloween, veja várias empresas que o podem ajudar nesta tarefa.eventoclick.pt

Curiosidade para aqueles que gostariam de saber o que significa HALLOWEEN.

Introdução O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nosEstados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX. História do Dia das Bruxas A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro). Símbolos e Tradições Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein. As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces. Halloween no Brasil No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana. Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro). Porem no Brasil esse costumes tem sido mais valorizados e muitas escolas, shopping center e outras localidades aplicam essa data tao comemorativa o famoso ” HALLOWEEN“.myonlinelanguage.wordpress.com/

sábado, 27 de abril de 2013

Fada Morgana

Morgaine Le Fay ou Morgana Le Fay, sendo conhecida na Grã-Bretanha como Morgana das Fadas, dentre outros nomes, aparece nas histórias do Rei Artur. O nome Morgaine tem origem celta e quer dizer mulher que veio do mar. Pode-se escrever Morgaine ou Morgan. Morgaine também é muito conhecida na Itália por um fenômeno chamado Fata Morgana, traduzindo Fada Morgana. As lendas baseadas nos contos do Rei Arthur acreditam que Morgana foi uma sacerdotisa da Ilha de Avalon, na Bretanha, meia-irmã de Arthur. É filha de Igraine, e Gorlois, Duque da Cornualha. Morgana é treinada por sua tia Viviane na Ilha de Avalon para se tornar a Senhora do Lago ou como também é chamada Dama do Lago ou Senhora de Avalon. Morgana teve um filho de Arthur depois de um ritual sagrado (Beltane). Essa criança se chamava Gwydion, que após ir para a corte de Arthur toma o nome de Mordred. Mais tarde este seria um dos inimigos de Arthur. Mordred e Arthur matam um ao outro em um duelo pelo direito de ser o Grande Rei. Morgana leva Arthur para Avalon, porém, ele morre ao avistar as praias da ilha sagrada. A lendária espada Excalibur é jogada no lago (em algumas histórias, o Rei Arthur, ferido em combate, é levado para a Dama do Lago a uma Avalon mística do além, paralela a real, onde Artur permanece retirado do mundo e para sempre imortal. Depois a Ilha de Avalon se desliga quase por completo do mundo. E a Bretanha cai numa era negra nas mãos dos saxões. : Morgan Le Fay, de Anthony Frederick Sandys (1829-1904). Cultura Popular Nos livros "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, que recontam a história do Rei Artur, Morgana é uma sacerdotisa sagrada da Grande Mãe. Apesar da história de Marion ser pouco realista, retoma laços importantes de Morgana com a cultura pagã atual. Colocar Morgana numa posição de poder e conhecimento confere às mulheres uma importante retomada de sua posição forte no culto à Deusa, base do Druidismo Matriarcal. Morgana das Fadas é um dos personagens mais fortes nas lendas Arthurianas. Como sua inimiga ou amiga, sua amante ou irmã, Morgana ou Morgaine encanta, aterroriza e engrandece essa antiga lenda que povoa nossa cultura há tanto tempo. Uma das versões da personagem apareceu nos quadrinhos de Camelot 3000, nos desenhos animados da Liga da Justiça e nas histórias em quadrinhos da Marvel. Harry Potter Em Harry Potter, Morgana le Fay (Morgan le Fay) foi uma bruxa na época medieval, meia-irmã do Rei Arthur. Envolvida com magia negra, era inimiga de Merlin. Era a rainha da ilha de Avalon e sua forma animaga era um pássaro. Rony Weasley tira sua figurinha no sapo de chocolate, mas como já a possuía, dá a Harry Potter para que ele comece sua coleção. StarGate Na série de ficção científica da MGM "StarGate", Morgan Le Fay aparece como um "Ancient", povo que criara o porta pelo qual viajam através do universo. Diferentemente de suas aparições como uma pessoa má, em Stargate ela é na verdade protetora de Merlyn (Outro Ancient) e até ajuda o SG-1 a combater a ameaça Ori. Merlin Na Serie Merlin da BBC é interpretada pelo a atriz Katie McGrath, Morgana é filha do falecido Gorlois (morto numa batalha a mando de Uther Pendragon), tornou-se protegida do rei, por este ter uma dívida com o pai de Morgana. Morgana é uma jovem bonita e preocupada e, com o passar do tempo, é revelado que ela tem o poder de prever o futuro através de seus sonhos. Depois descobre-se que Morgana não é filha de Gorlois, mas sim de Uther Pendragon. É protagonista durante a primeira e a segunda temporada, porém na terceira temporada vira antagonista. Durante as duas primeiras temporadas é a melhor amiga de Guinevere e amiga de Merlin, porém, alimenta um ódio contra os dois na terceira e na quarta temporada. Na quinta temporada, ela cria um ódio fatal e consumidor por Arthur Pendragon, no qual seu único desejo é destrui-lo e destruir a todos de quem gosta. Camelot Na serie Camelot é interpretada por Eva Green, Morgana Le Fay a bela e impiedosamente ambiciosa filha do Rei Uther. Ela deseja reclamar seu direito ao trono de seu pai, mas ela não conta com planos de Merlin ou a existência de Arthur, seu recém-revelado meio-irmão. Em sua busca de poder, Morgana se entrega às forças das trevas que lhe permitem ameaçar a corte de Camelot de dentro. Ela funciona como a principal antagonista da série.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Circe vs Morgana – A bruxa mais influente da história é…

Aqui estão as duas bruxas mais influentes da história. Qual aquela que melhor lhe apraz? A doce Morgana que tentou conviver com a feroz e intolerante expansão do cristianismo ou a sensual Circe, que usava todo seu potencial feminino para controlar e subjugar os homens, transformando-os, inclusive, em animais. Obs.: Morgana, da mitologia celta e das lendas arthurianas, lutou contra a força mais poderosa e opressora que existe: a crença irresponsável e radical em uma entidade celestial que jamais se manifestou perante os homens, mas que, ainda sim, tudo justifica, sendo a panaceia universal para todas as razões e escopos políticos, religiosos, militares, expasionistas e etc. Obs.: Circe transformava os homens em animais considerando a personalidade deles, por isso a maioria era transformada em porcos, rs. No meu caso, entretanto, fiquei sabendo, por fontes seguras, que eu seria transformado em um tigrão =), abençoado por Hebe, deusa da juventude, para sempre manter minha vitalidade e potência física.fenixdefogo.wordpress.com/

sábado, 20 de abril de 2013

31 de outubro – Halloween / Samhain / Dia das Bruxas

Quem nunca assistiu a um filme em que crianças fantasiadas batem de porta em porta e perguntam: “Travessuras ou Gostosuras” ? Ou então não se encantou com as centenas de séries, filmes e desenhos animados com seus magos, bruxas e afins ? Ou não se assustou com algum filme de terror em que um serial killer mascarado escolhe uma data do ano para atacar e matar quem estiver em seu caminho ? Isso tudo tem estreita relação com uma famosa data celebrada no dia 31 de outubro: O Halloween, ou Dia das Bruxas. O Halloween, como nós o conhecemos, tem suas origens nas regiões da Gália e as ilhas da Grã-Bretanha, por volta dos anos 600 a.C. a 800 d.C., mas inicialmente não era relacionado à bruxaria. A data, na realidade, é um dos festivais do calendário celta, a comemoração do Samhain (pronuncia-se Souen ou Sauáin, significa literalmente “fim do verão”, em irlandês), que celebrava o fim do verão e ocorria entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro. Podemos dizer que o Halloween tem duas origens distintas: a pagã e a cristã. A religião celta, o druidismo, não tinha registros escritos. Tudo era transmitido oralmente e, portanto, perdeu-se um pouco do conhecimento sobre os significados de determinados conceitos religiosos. Muitos historiadores discordam com relação a determinadas afirmações sobre as tradições religiosas célticas. O que se sabe é que o Samhain era uma festa que comemorava o fim do verão, o início de um novo ano e o final da terceira e última colheita. Começava-se também o armazenamento das provisões para o inverno, que lentamente se aproximava. Uma das bases da sociedade celta era o pastoreamento de ovelhas e gado. No final de outubro o tempo esfriava mais, e os pastores traziam seus animais para pastos mais próximos de sua casa, o que geralmente representava significativas mudanças na rotina diária. Nos meses do outono e do inverno, todos passavam mais tempo juntos, dentro ou próximo de suas casas, realizando artesanatos, trabalhos domésticos e armazenando comida. De acordo com a tradição celta, a mudança era considerada como um momento em que as coisas transitam de um estado para outro. O ponto de equilíbrio entre os extremos era muito caro à filosofia celta, e o fim do verão era uma representação disso, portanto, tinha propriedades ditas “mágicas”, ou seja, uma abertura ou conexão com os mortos, que haviam passado pela última e fatal mudança. Como era uma data que ficava a meio caminho do solstício de verão e o de inverno, os celtas a relacionavam ao momento em que o véu entre os mundos – dos vivos e dos mortos – é mais tênue, e assim, é um festival dos antepassados, a época de se ligar aos espíritos e aos mais velhos. A celebração era presidida pelos sacerdotes druidas, que atuavam como médiuns, incorporando espíritos para que esses pudessem falar com seus familiares e amigos. Enormes fogueiras eram construídas, e as pessoas se reuniam para queimar oferendas às deidades. Durante a comemoração, os druidas usavam trajes específicos, geralmente constituídos de peles e cabeças de animais. Acreditava-se também que os espíritos dos mortos naquele ano retornavam para visitar seus antigos lares e guiar os familiares ao Outro Mundo e que, algumas vezes, esses espíritos procuravam corpos vivos para possuir e usar pelo tempo que quisessem. Desse modo, na noite de 31 de outubro todas as tochas e fogueiras eram apagadas, o ambiente tornava-se hostil e escuro, e as pessoas vestiam-se com fantasias, folhas e galhadas, desfilando em procissão pelas ruas para assustar os que procuravam corpos para possuir. Sabe-se também que os celtas veneravam a constelação das sete estrelas, as Plêiades, que alcançam seu ponto mais alto no céu setentrional no dia 31 de outubro, e depois desciam lentamente para o Hemisfério Sul. Por isso, havia a crença de que o verão sempre voltaria e terminaria com o surgimento das Plêiades. Todas essas tradições foram adotadas pelos romanos, que invadiram as Ilhas Britânicas por volta de 46 a.C. Posteriormente eles abandonaram os costumes, substituindo-os por outros. Com o advento do cristianismo, a religião celta foi aos poucos desaparecendo, e em meados do século II d.C. ela praticamente não existia mais, restando apenas alguns resquícios das celebrações originais. É necessário dizer que, entre os celtas, o Halloween não tinha uma relação específica com a bruxaria. Entretanto, os povos célticos da Irlanda que migraram para os Estados Unidos no início da colonização levaram as tradições do Samhain, e a festa logo ganhou aceitação local, mesclando-se às histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, às crenças em magia negra e vodu que permeavam as religiões dos escravos africanos. A origem cristã do Halloween também é controversa. Sabemos que a Igreja Católica sempre homenageou seus mortos, e caso a pessoa seja de fato muito virtuosa ou realize milagres em vida, ela ganha o direito de ser canonizada e se tornar “santa”, intermediária entre Deus e o Homem, capaz de realizar milagres no plano físico. Geralmente esses santos são homenageados pelos católicos em seus “dias” específicos, geralmente seu aniversário de morte. Entretanto, como são milhares de santos, por vezes é impossível estabelecer datas celebrativas para todos. Sabe-se que, desde o século IV, a Igreja da Síria consagrava um dia à celebração de Todos os Mártires. No século VII, o Papa Bonifácio IV transforma um templo romano dedicado a todas as divindades (chamado de Panteão) em uma Igreja dedicada a Todos os Santos, ou seja, a todos que o precediam na fé. Ele estabelece também o Dia de Todos os Santos, com o intuito de homenagear todos os canonizados em uma mesma data, no caso, 13 de maio. Mais tarde, no século VIII, o Papa Gregório III transfere a data para 1º de novembro, dia da dedicação da Capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Em 840, O Papa Gregório VII ordena que esse dia seja celebrado universalmente, tornando-a uma festa de grandes proporções. Para tanto, havia uma celebração vespertina (ou vigília) na noite do dia 31 de outubro, o que estava de acordo com as tradições judaicas, em que os dias santos eram considerados do pôr-do-sol de um dia ao pôr-do-sol do dia seguinte. Essa vigília era chamada de All Hallows’ Even, ou seja, Noite de Todos os Santos, véspera do All Hallows’ Day (Dia de Todos os Santos). A palavra “Hallow”, em inglês arcaico, tinha o significado de “pessoa santa”. Com o tempo a Noite de Todos o Santos passou de All Hallows’ Even a Hallowe’en até chegar ao que conhecemos hoje, o Halloween. É senso comum entre os historiadores de que a mudança de data para 1º de novembro era parte de uma antiga política da Igreja Católica de associar tradições não-cristâs ou pagãs a suas festividades, com o firme intento de converter mais pessoas à fé cristã, mesmo que isso significasse alterar o calendário religioso para que esse correspondesse às datas pagãs. Com a incorporação do Samhain ao Dia de Todos os Santos, a Igreja também acabou incorporando determinadas tradições célticas às celebrações do Dia de Todos os Santos, o que ajudou a trazer para o Cristianismo católico os descendentes dos Celtas, principalmente irlandeses. Entretanto, a coloração espiritual ou sobrenatural da data ainda ficou muito forte e, com a disparidade de religiões, a Igreja cria o Dia de Finados no século XIII, com a intenção de homenagear os mortos cristãos. No catolicismo, são feitas orações aos entes queridos que estão no purgatório, período de purificação (através do sofrimento) pelo qual as almas passam para posteriormente entrarem no Céu. Apesar da introdução de mais esse feriado, continuou a curiosidade dos cristãos em relação aos espíritos dos mortos que voltava, vez que essa era a idéia básica da festividade original do Samhain. Assim, a Igreja passa a associar esses espíritos a demônios ou criaturas do mal, e por isso o Halloween apresenta algumas vezes imagens tão horripilantes. Tradições O Halloween, como é celebrado atualmente, apresenta muitas diferenças se comparado à festa original, restando apenas a alusão aos mortos, ainda que fracamente. Aos poucos foram sendo incorporados à data elementos estranhos de diferentes origens, que se popularizaram rapidamente, principalmente nos Estados Unidos e no Canadá, Isso transformou o Halloween em um evento principalmente comercial e cultural dos norte-americanos, que o têm como uma tradição muito especial, perdendo apenas para o Natal e o Dia de Ação de Graças. Dentre as tradições acrescidas, temos, por exemplo, o costume de se fantasiar ou “disfarçar”, que possivelmente teve origem na França entre os séculos XVI e XV. Nessa época, a Europa era cruelmente flagelada pela peste bubônica, que dizimou um terço de sua população. Diariamente milhares morriam, e a cura para a doença parecia simplesmente não existir. Isso aumentava consideravelmente o temor e a preocupação das pessoas em relação à morte. A Igreja rapidamente reagiu, multiplicando as missas realizadas no Dia de Finados e Todos os Santos. Nasceram também representações artísticas de caráter burlesco ou satírico, chamadas de Danças da Morte ou Danças Macabras. Na véspera de Finados, alguns fiéis enfeitavam os cemitérios com desenhos ou pinturas do Diabo puxando alegremente uma fila de pessoas para dentro das tumbas, fossem elas reis, cavaleiros, damas, mendigos ou camponeses porque, afinal, a morte não faz distinções de qualquer espécie. Além disso, também eram encenadas representações teatrais, com pessoas que se fantasiavam de diferentes personalidades e também de Morte ou Diabo, à qual todos os outros personagens deveriam apresentar-se. Esse costume de se fantasiar na Noite das Bruxas se mesclou a outro, o de pedir “doces sob a ameaça de uma travessura”. Na Idade Média, uma das práticas populares do Dia de Finados era pedir “bolos das almas”, sobremesas de massa geralmente simples com coberturas de groselha. Quem pedia esses bolos eram as crianças, que passavam de porta em porta vestindo fantasias chamadas “soulings” (uma referência à palavra “alma”, ou “almejar”). Para cada bolo ganho, era ofertada uma oração aos familiares da pessoa que lhe dera o bolo. Essas eram as orações que ajudariam as pessoas a saírem do purgatório e irem para o Céu. Uma outra origem possível para essa tradição é inglesa, no período histórico de perseguição protestante contra os católicos (mais ou menos de 1500 a 1700). Os católicos ingleses haviam sido privados de seus direitos legais, não podendo exercer nenhum cargo público e tendo pesadas multas, impostos e prisões contra eles. Celebrar a missa era pena capital, e centenas de padres sofreram as conseqüências da desobediência. Logo houve uma tentativa um atentado contra o rei protestante Jorge I, em que o objetivo era explodir o Parlamento e matá-lo, gerando um levante de católicos contra a opressão. Os católicos conspiradores esconderam 36 barris de pólvora nos subterrâneos da Casa dos Lordes. O plano ficou conhecido como “Gunpowder Plot” (“Conspiração da Pólvora”), e foi rapidamente descoberto em 5 de novembro de 1605, quando um católico convertido chamado Guy Fawkes foi pego escondendo pólvora em sua casa. Ele foi enforcado logo em seguida. A data de sua morte tornou-se uma grande festa na Inglaterra, que ainda é celebrada atualmente, principalmente com fogueiras. Alguns protestantes comemoram usando máscaras e visitando os amigos e parentes católicos, exigindo-lhes cervejas, doces, ou pastéis. A festa foi trazida para os Estados Unidos pelos colonos, que a uniram ao Halloween, já introduzido pelos imigrantes irlandeses. A frase “travessuras ou gostosuras” (em inglês, “trick or treat”) também é originária dos irlandeses, que a popularizaram nos Estados Unidos. Existem também algumas evidências históricas de que “travessuras ou gostosuras” tenha sido uma atividade comum da tradição celta original. Já sabemos que eles vestiam fantasias demoníacas, desfilando pelas cidades para afugentar os espíritos vagantes que desejavam corpos. Além disso, as crianças iam caminhando de porta em porta, pedindo lenha para uma enorme fogueira, que seria o centro da celebração, sendo apagadas todas as outras fogueiras e lampiões do vilarejo. No fim da festa, cada um levaria para casa um graveto com uma chama da fogueira central, como símbolo da unidade entre as pessoas do local. É possível também que os sacerdotes druidas se vestissem como os deuses, incorporando as características de um ou outro, e também existe a possibilidade de que eles passavam de casa em casa pedindo comida como oferenda às divindades. Alguns historiadores aceitam evidências de que os celtas realizavam sacrifícios de animais e até mesmo humanos em suas celebrações. Essas evidências não são convincentes, já que os principais relatos desses costumes rituais são do imperador romano Júlio César, que conquistou a Gália e a Bretanha, registrando tudo o que descobriu sobre as novas terras. De acordo com ele, os druidas criavam enormes esculturas feitas com galhos e ramos de árvores, queimando as pessoas ali dentro. É consenso entre muitos estudiosos que César pretendia desmoralizar os druidas por despeito, já que eles resistiram fortemente à invasão romana, podendo muito bem ser uma visão preconceituosa contra os povos “bárbaros”, que não faziam parte das fronteiras do Império. Quanto às “travessuras”, podemos dizer que os celtas acreditavam em diversas criaturas travessas, como fadas, duendes e elfos, e o Halloween, como momento de transição entre os mundos, seria o dia que essas criaturas escolhiam para fazer suas brincadeiras. Dizia-se, por exemplo, que se uma pessoa atravessasse um outeiro numa noite de luar, ela ficaria presa Reino dos duendes, onde o tempo não passa. Podemos também supor que a véspera do Ano Novo celta era igual à nossa, ou seja, as pessoas bebiam exageradamente, se divertiam e faziam besteiras, uma espécie de “loucura coletiva”. A tradição das travessuras, segundo essa concepção, seria simplesmente o espírito de farra que permeava o último dia do ano. A abóbora iluminada Já sabemos que no fim da festa de Samhain os celtas levavam para casa uma brasa da fogueira comunitária central. Geralmente eram utilizados nabos ocos para o transporte, uma espécie de lanterna que lembrava muito as abóboras utilizadas na comemoração do Halloween. Essa não é, entretanto, a origem direta do costume de iluminar abóboras recortadas com feições humanas. O folclore irlandês do século XVIII era muito rico em superstições, tradições e cultura celta, que fazia parte significativa da cultura nacional. Um dos mitos mais conhecidos dos irlandeses era o do Jack Miserável, um personagem muito popular. De acordo com a lenda, Jack era um velho fazendeiro alcoólatra, muito grosseiro, e um avarento de péssima reputação. Numa noite de 31 de outubro, ele bebeu demais e o Diabo em pessoa veio levar sua alma. Jack lhe implora mais um copo de bebida antes de ser levado ao Inferno, e o Diabo atende seu pedido. Como estava sem dinheiro para pagar o trago, ele pede ao demônio que se transforme em uma moeda, no que ele concorda. Quando vê a moeda sobre a mesa, Jack a coloca rapidamente em uma carteira que possuía o fecho em formato de cruz, impedindo Satã de sair. O Diabo, furioso, ordena que Jack o tire dali, e o trapaceiro lhe propõe um acordo: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano. Sem opções, o Diabo concorda. Jack até tenta mudar de conduta, mas acaba voltando a ser o velho beberrão violento de sempre. No ano seguinte, como prometido, o Diabo lhe aparece na Noite de Todos os Santos, desta vez para levá-lo definitivamente. Espertalhão, Jack convence o demônio a subir em uma árvore para pegar umas maçãs, a última refeição que ele faria. Ele faz cruzes no tronco da árvore com seu canivete, impedindo novamente o Diabo, que promete desaparecer por dez anos se fosse liberto. Jack não aceita, e exige que o Diabo não lhe aborreça nunca mais, deixando-o em paz para sempre. O Diabo acaba aceitando, e Jack o deixa descer da árvore. No ano seguinte, por azar, ele acaba morrendo. Sua alma, ao chegar no Céu, é prontamente barrada, já que ele teve péssima conduta em vida, cheia de pecados e erros incorrigíveis. Jack tenta entrar no Inferno, mas o Diabo, para honrar o acordo, e talvez temendo mais uma trapaça, também não o aceita. Desse modo, Jack é condenado a vagar pela eternidade no Limbo entre os Reinos da Terra, do Céu e do Inferno. Assim que Satã o rejeita, ele lhe joga uma brasa para iluminar seu caminho no escuro e tenebroso Limbo. Jack coloca o fogo dentro de um nabo oco, e sai vagando pelos entre-mundos. A lenda diz que sua alma penada, conhecida como Jack O´Lantern, vaga pela Terra carregando sua lanterna na Noite de Todos os Santos, em que os véus entre os mundos caem. As lanternas feitas com nabos ocos e brasas ou velas dentro eram muito populares entre os escoceses e irlandeses, que as penduravam nas portas de casa e jardins para evitar Jack e outros espíritos errantes do Halloween, alem de também serem representações das almas falecidas. As famílias desses povos que emigraram para a América levaram essa tradição folclórica, substituindo os nabos pelas abóboras, que eram mais abundantes e mais fáceis de cortar. Logo surgiu a idéia de criar caras assustadoras e outros desenhos artísticos nas abóboras, um costume preservado até os dias de hoje. Interessante lembrar que a cabeça, para os celtas, era o centro do intelecto e da mente, sendo a parte mais poderosa do corpo, o que talvez justifique a transformação da abóbora na cabeça de Jack. Quanto a ele, provavelmente continua vagando pelo Limbo, e no Dia das Bruxas, faz sua visita à Terra… J As Bruxas e outras tradições A festa do Halloween, principalmente nos Estados Unidos e Canadá, se desenvolveu enormemente após 1800, quando os imigrantes irlandeses a importaram da Europa. A partir daí, muitas coisas relacionadas à festa mudaram, surgiram novas tradições e novos costumes. Entretanto, o tema principal do Halloween é o mesmo, ou seja, o mistério que existe entre a vida e a morte. Principalmente nos Estados Unidos, criou-se toda uma cultura de massa envolvendo o dia 31 de outubro, com diversos filmes de Hollywood, casas assombradas abertas à visitação, lendas urbanas, milhares de cartões, fantasias e decorações assustadoras. O faturamento total do comércio nessa data só perde para o Natal. As crianças se divertem com suas fantasias, brincando de travessuras ou gostosuras, e os adultos por vezes também se fantasiam para acompanhá-las na brincadeira. Psicologicamente, diz-se que esse é um saudável costume, já que as fantasias de monstros, fantasmas, vampiros e bruxas representam justamente os medos e horrores das pessoas, e travestir-se com eles pode ajudar a eliminá-los. Muitos jogos também são comuns, como a brincadeira de morder a maçã, originária de antigas práticas divinatórias dos celtas. Nesse jogo, as frutas flutuam em bacias grandes cheias de água ou banheiras, e o participante que conseguir morder a maçã primeiro vence. Entre os celtas, isso era sinal de que a pessoa logo se casaria, e ainda hoje, os jogos mais comuns das festas de Halloween envolvem futuros romances. A data também é muito aproveitada para o lançamento de filmes ou livros de horror, além de episódios especiais de séries famosas, que se utilizam da data para a criação de roteiros. Uma outra figura também se tornou fundamental no Halloween: a Bruxa. Com a união da cultura européia de raízes célticas dos irlandeses com as religiões afro-americanas dos escravos, a bruxaria tornou-se rapidamente um fator-chave para o Halloween. As superstições em relação a feitiços, encantamentos e vodu aumentaram cada vez mais, e é comum encontrarmos histórias de horror envolvendo bruxas nessa época do ano. O neopaganismo moderno, do qual destaca-se a religião Wicca, considera o Halloween como um dos oito Sabats, ou cerimônias sazonais, comemorados pelos praticantes no decorrer do ano. Para os wiccanos, o Samhain é o momento em que o Deus consorte da Divina Mãe morre, deixando a Terra solitária, já que o Sol aos poucos vai perdendo a força e o vigor. A Deusa então envelhece, tornando-se a imagem da Velha Sábia, a bruxa. O Deus retornará no próximo Sabat, o Yule, ou Solstício de Inverno, no dia 25 de dezembro. . Filmes para entender melhor o Halloween: Halloween (1978 – 2002, a série toda), de John Carpenter Elvira, a Rainha das Trevas (1988), de James Signorelli Abracadabra (1993), de Kenny Ortega Da Magia à Sedução (1998), de Griffin Dunne A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), de Tim Burton . Imagens The Magic Circle by John William Waterhouse The Incantation by Francisco de Goya y Luciente Three Witches in The Air by Francisco de Goya y Luciente Witches´ Sabbat by Francisco de Goya y Luciente,fonte:obsessivedream.wordpress.com/

DIA DAS BRUXAS - 31 de Outubro

Você sabe qual é a origem do "Dia das Bruxas"? O Dia das Bruxas é uma festa muito antiga. Foram os povos celtas, muito apegados a natureza, que habitavam região da França e da Inglaterra entre os anos 600 a.C e 800 d.C que deram origem a tradição do Dias da Bruxas. Naquela época o Dia das Bruxas se chamava Samhain, que significa "fim do verão". O Samhain era comemorado do dia 30 de outubro ao dia 2 de novembro, os últimos dias do verão. Para os celtas, o fim do verão era também o fim do ano. Nesta data eles homenageavam seus parentes e amigos que já morreram e seus deuses. Foi os Estados Unidos o responsável por popularizar a tradição do Dia das Bruxas. Hoje, crianças e adultos fantasiam-se de monstros, bruxas, magos, e fantasmas e saem para o travessuras ou gostosuras, que funciona assim: os fantasiados batem de porta em porta perguntando "travessuras ou gostosuras?" para ganhar balas, chocolates e outros doces. E assim, no dia 31 de outubro os moradores também enfeitam suas casas com objetos feitos pela própria família, como a cara-de-abóbora, conhecida como Jack da Lanterna, que na verdade tornaram-se símbolos do halloween. Veja qual é o significado de cada um desses símbolos: As bruxas são super importantes nessa festa, afinal, na tradução para o português, Halloween que dizer "Dia das Bruxas", mas segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa organizada, imaginem só, pelo próprio Diabo! Neste dia elas usavam e abusavam de seus poderes e jogavam feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno. Já as cabeças de abóboras simbolizam originalmente fertilidade e sabedoria, mas... Também conta a lenda que serve para iluminar o caminho da alma de Jack, homem a quem foi negada a entrada no céu, por sua maldade, e no inferno, por pregar peças no diabo. O gato preto está sempre relacionado à figura das bruxas, porque, segundo dizem, elas conseguem se transformar em gato. Bater à porta dos vizinhos dizendo "travessuras ou gostosuras" é uma brincadeira que existe desde o século IX. Neste período as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para entregar às crianças que, devidamente fantasiadas, batiam de porta em porta para pedir os bolos. Em troca de cada pedaço de bolo, a criança se comprometia a rezar pela alma de um parente de quem lhe ofereceu. Também não podem faltar as vassouras, que simbolizam o poder feminino de limpar tudo aquilo que traz energias negativas e consequências ruins. Os morcegos tem um significado profundo: simbolizam a visão que ultrapassa as aparências e consegue ver o íntimo das pessoas. Dia do Saci Como todos sabem, o saci é um personagem famoso do folclore brasileiro e por isso ganhou um dia também para ser homenageado. O dia coincide com o dia das bruxas, 31 de outubro, e a escolha do dia não foi por acaso, mas sim para reforçar as lendas nacionais.escolavaldelice Curiosidades Relembre algumas bruxas famosas: Bruxa do Leste Ela persegue a pequena Dorothy em O Mágico de Oz (1939). Madame Mim A bruxa vive atrás de seu amor, o Mancha Negra. Maga Patológica Está sempre tentando roubar a moedinha número um do Tio Patinhas. Malévola A bruxa que faz a bela adormecida dormir por muitos e muitos anos. Úrsula Ela inferniza a vida de Ariel, a pequena sereia. (fonte: Guia dos Curiosos)

Arquivos da Tag: sim sala bim PALAVRAS MÁGICAS

Por Leonardo Glass Abracadabra, sim sala bim! Todos nós, mágicos ou não, em algum momento já usamos algumas dessas palavras quando nos referíamos a demonstrações de poderes mágicos: abracadabra e o sorvete desapareceu; alakazam e a caneta mudou de cor… Este post se dedica a contar a origem de cada uma dessas experessões e quem foram os primeiros a utilizá-las. Hocus pocus e o post aparecerá… AGORA! — 1. ABRACADABRA Abracadabra é, dentre os termos aqui apresentados, o mais antigo que se tem registro. Esta palavra parece ter suas raízes no aramaico em que “ibra” (אברא) significa “eu tenho criado” e “k’dibra” (כדברא) que significa “através da minha voz”. Assim, a tradução de abracadabra seria algo como: “eu crio enquanto falo”. A primeira menção dessa palavra foi no século III DC em um livro chamado “Liber Medicinalis” (também conhecido como “De Medicina Praecepta Saluberrima“) escrito por Quintus Serenus Sammonicus, uma cientista do imperador romano Caracalla que prescrevia essa fórmula para a cura da malária. Os doentes deveriam usar essa fórmula em um amuleto em forma de triângulo. Dessa forma, dizia Serenus, a doença vai diminuindo conforme o encantamento vai diminuindo. Trecho do livro “Liber Medicinalis” contendo o encantamento “Abracatabra”, com “t” ao invés de “d”. (Clique na imagem para ampliá-la) Em 1582 Eva Taylor Rimmington escreveu no livro ” The Troublesome Voyage of Capt. Edward Fenton”: “Banester disse ter curado 200 pessoas em um ano apenas segurando abracadabra em seus pescoços.” A crença no poder desta palavra durou até o século XVIII. Em 1722 Daniel Defoe entristeceu-se ao ver que a superstição em torno do abracadabra continuava a existir. Ele escreveu: “Pessoa enganadas; e isto estava claro no uso medalhas, pingentes, amuletos, exorcismos e eu não sei quais outros preparos para fortalecer o corpo contra a Peste; como se a Peste fosse um tipo de possessão de um espírito maligno. E por isso foi dito que se permanecesse com crucifixos, sinais do zodíaco, pedaços de papeis amarrado com muitos nós, com certas palavras ou figuras escritos neles, em especial a palavra abracadabra em forma de triângulo ou pirâmide.” Com o passar do tempo, a crença no poder do abracadabra diminuiu e no século XIX, o princípio da era de ouro da mágica, o abracadabra – entre outros termos mágicos – voltam à tona pelas mãos dos mágicos. O primeiro uso do abracadabra em um contexto de mágica data de 18 de outubro de 1819 na peça teatral “The Green Dragon; or, I’ve Quite Forgot ” de W.T. Moncrieff Rochester. A partir daí ela se popularizou até alcançar o sinônimo de mágica. Hoje ainda ela é lembrada, em especial pelos fãs de Harry Potter que conhecem o feitço Avada Kedavra, ou “o feitiço da morte”. — 2. ALAKAZAM Como quase todas as expressões mágicas é praticamente impossível rastrear a origem da palavra alakazam. Craig Conley em seu livro “Magic Words: A Dictionary“, diz que a palavra provavelmente teria origens árabes. Uma frase similar em árabe é Al Qasam que significa trigo. Por outro lado, alakazam também teria um equivalente hindu, que por sua vez significaria perfeito, sem falhas. Seria evocado para tirar a dor quando realizado um ato de grande resistência física. Temos a o termo Kazam, cuja a origem poderia ser a plavra grega temos a palavra “cassuma” que serve para designar uma trapaça bem feita. Por fim, segundo Fábio Brandão, a palavra ALAKAZAN seja de origem mongol e signifique CASTELO; ou quem sabe, seja de origem persa e signifique O PODEROSO… De todos os termos pesquisados para este artigo, este foi o que menos referências encontrei. Mesmo a grafia é bastante controversa, podendo variar entre alakazam, alakazan, allakhazam al-a-kazam, ali-kazam, Allah-gazam, entre muitos outros. E se levarmos em conta somente o term Kazam e suas variantes (Shazam, kazum, kazim,…) iremos mais longe ainda para lugar nenhum. Por isso, o mais provável, e que alakazam não passe de um amontoado de sílabas sem sentido e que acabou ganhando notoriedade com o passar dos anos pelo soar místico, uma vez que evoca algo de árabe em sua fonética. Não existem referências sobre o primeiro mágio a usar a palavr Alakazam. Porém, por quarenta anos o mágico dinamarquês Henri Alakazam (Henri Hermansen) viajou com sua turnê “Alakazam Magical Theatre” pela Dinamarca, Suécia e Noruega. O mágico Henri Alakazam e sua esposa Ann (Clique na imagem para ampliá-la) OBS: existe a Ezzedeen Al-Qassam que é o braço armado do Hammas, grupo xiita islâmico. Não sei se o termo Al-Qassam, usado por este grupo – e que segundo este grupo significa rompimento, divisão – tem relação ao termo Al Qasam aqui apresentado. — 3. HOCUS POCUS Essa expressão apareceu pela primeira vez como sendo o nome de um malabarista ou mágico no começo do século XVII. Segundo o livro de John Gee: “New Shreds of the Old Snare”, de 1624: “Eu sempre acreditei que ele tivesse aprendido os rudimentos de algum malabarista Hocas Pocas rapidamente.” Em 1634 foi lançado o livro “Hocus Pocus Junior, The Anatomy of Legerdemain“, onde pela primeira vez o encantamento aparece com a grafia como conhecemos hoje. Como o autor do livro permaneceu anônimo, ele foi sendo chamado pelos leitores do livro de Hocus Pocus. Capa do livro: “Hocus Pocus Jr. – Anatomie of a Legerdemain”. (Clique na imagem para ampliá-la) Thomas Ady, em 1656, escreveu “A Candle In The Dark“, oonde ele identifica um malabarista em particular que usava esse nome e essa fórmula em seu texto: “Falarei de um homem… que foi até o Rei James em seu tempo… que se autodenominava, O mais excelente Majestoso Hocus Pocus do Rei, e assim era chamado, porque ao executar cada Truque, ele costumava dizer, “Hocus pocus, tontus talontus, vade celeriter jubeo“, uma sombria composição de palavras, para cegar os olhos dos observadores, a fim de fazer seu Truque jamais fosse descoberto.“ O uso do hocus-pocus como parte de um encatamento, é datado de 1632. Segundo Thomas Randolph, em seu livro “The Jealous Lovers“: “Hocus-pocus, aqui você deve ter-me, e lá você deve ter-me!“ Outra teoria bastante difundida defendem a ideia de que hocus-pocus seria um jogo de palavras referente à celebração da eucaristia na Missa em Latim: “hoc est corpus meum” (este é o meu corpo). Apesar de ser uma teoria plausível, são poucas as evidências que suportam esta teoria; além disso, as demais palavras proferidas durante a Missa em Latim não batem com as palavras citadas por Thomas Andy, como sendo o texto prferido pelo malabarista em seus encantamentos. O texto completo da eucaristia diz: “Accipite, et manducate ex hoc omnes: hoc est enim corpus meum. Simili modo postquam coenatum est, accipiens et hunc praeclarum Calicem in sanctas ac venerabiles manus suas: item tibi gratias agens, bene dixit, deditque discipulis suis.” Traduzindo: tomai e comei: este é o meu corpo. Da mesma forma, ele tomou o cálice em suas nobres e veneráveis mãos e novamente dando graças, abençou-o e deu aos seus discípulos. Não existe, no texto latino, nenhuma similaridade com o encantamento: “Tontus talontus, vade celeriter jubeo exist.“ Autores acreditam que esta confusão nasceu de um sermão pregado por John Tillotson, arcebispo de Canterbury em 1694: “De sorte que esses corriqueiro jogo de palavras de hocus-pocus não são nada mais do uma corruptela de “hoc est corpus”, como uma ridícula imitação dos padres da Igreja de Roma em seu truque de Transubstanciação.” Dave Wilton, em seu website comenta sobre o texto de Tillonson: O principal objetivo de Tillotson aqui parece ser defender a doutrina da transubstanciação da Igreja Católica Romana ao invés de prover uma etimologia acurada. Ele certamente não foi o primeiro (e certamente não será o último) pregador a usar uma etimologia dúbia, ou mesmo incorreta, como ilustração de um sermão. Segundo a Wikipedia, esta tese não é muito aceita, pois os mágicos não ousariam ofender a Igreja (cuja autoridade moral era respeitada, na época) usando o momento mais sagrado de sua celebração religiosa numa forma vulgar como truques de mágica. Outras Teorias Por fim, existem três outras possíveis explicações para a origem do hocus pocus: a primeira defende a ideia de que hocus pocus seria uma adaptação do nome Ochus Bochus, um demônio-mágico das lendas anglo-saxônicas; a segunda, crê que a expressão venha do galês “hocea pwca“, que significa o truque do pwca. Pwca (leia-se puca) é uma criatura travessa da mitologia e do folclore irlandês e galês, é uma das várias espécies de elfos e fadas que se divertem em atrapalhar e até causar a morte de viajantes, e finalmente a terceira que diz que hocus pocus seria uma variante de um encantamento proferido em falso latin: “hax pax Deux adimax“, um mero jogo de sons/palavras. — 4. SIM SALA BIM “Após uma noite inteira passada em um festa com Dante, nós não pudemos nem chegar perto do significado de ‘Sim Sala Bim’.” – Theo Annemann, Revista “The Jinx” #67 Essas palavras mágicas se tornaram popular através do famoso mágico Dante / O Grande Jansen, e também era o nome de sua famosa turnê mágica. O mágico profissional Whit Haydn, em uma turnê em homenagem a Dante, explicou sobre o Sim Sala Bim: “Sim Sala Bim são sílabas sem sentido de uma cantiga de ninar dinamarquesa. Dante usava-as em seu show dizendo que elas significavam ‘mil obrigados’. Ele diza que quanto maior o aplauso, maior era sua reverência no palco e mais obrigados Sim Sala Bim significava. Logo após eu me mudar para Los Angeles, nos anos 70, comprei de Ken Leckvold um jogo de anéis que este, por sua vez, comprara do filho de Dante. Eu realmente gostei de me apresentar com esses anéis e, eventualmente, adicionei algumas falas de Dante como palavras mágicas em minha rotina de corda e na bolsa do ovo, como uma forma de tributo. Eu gostei do modo como essas palavras soavam um tanto Ali Baba / Alladin.” Cartaz do show Sim sala bim de Dante De fato, Sim Sala Bim parece ser uma frase extraída de uma cantiga dinamarquesa chamada “Højt på en gren en krage” (Um corvo nos ramos altos), escrita por Johan Ludvig Heiberg baseada em uma antiga melodia germânica. Højt på en gren en krage (Um corvo nos ramos altos), Simsaladim bamba saladu saladim Højt på en gren en krage sad (Um corvo nos ramos altos sentou). Så kom en hæslig jæger (então um horrível caçador chegou), Simsaladim bamba saladu saladim Så kom en hæslig jæger hen (então um horrível caçador chegou caminhando). Han skød den stakkels krage (ele atirou no pobre corvo), Simsaladim bamba saladu saladim Han skød den stakkels krage ned (ele atirou no pobre corvo que caiu). Nu er den stakkels krage (agora o pobre corvo), Simsaladim bamba saladu saladim Nu er den stakkels krage død (agora o pobre corvo está morto). Bill Palmer, no entanto, nota o fato de que o termo Sim Sala Bim não aparece em nenhum lugar da música, o que aparece é Simsaladim. Ele diz que Sim Sala Bim é encontrado em uma outra canção folclórica germânica, “die Eier von Satan” (O Ovo de Satã). Bill palmer em sua pesquisa lembra que no volume 22 da Genii Magazine de 1957 Ray Muse e alguns outros autores discorrem sobre a origem desta frase. Segundo estes, há uma verdadeira guerra entre o mágico Kalanag (nome do personagem do mágico alemão Helmut Schreiber) e Dante que foram os primeiros a usarem essa frase. Kalanag dizia que ouviu essa frase pela primeira vez de um um grupo de crianças de uma escola na Alemanha que cantavam uma canção com essa frase. Kalanag então teria percebido que Sim Sala Bim soava bastante mágico e em 1923 começou a usar essa frase em seus shows. Al Jansen, filho de Dante, por sua vez alega que ele escreveu Sim Sala Bim Polka e a registrou em 1933. Ele também atesta que seu pai havia tomado a frase Sim Sala Dim e a converteu para Sim Sala Bim. Bill Palmer conclui dizendo que dificilmente saberemos quem foi o autor da frase, bem como quem foi o primeiro ilusionista a usá-la. Mas que alguém chamado Lou Lo Well escreveu uma carta para Ray Muse dizendo que ele ouviu Kalanag usando essa frase no início da década de 20. Outras Teorias Sim salabim é uma frase dita por um alquimista turco com poderes mágicos em uma peça folclórica medieval chamada “Robyn Hode: A Mummers Play”: “Eu tenho aqui um poção vinda do oriente. Ela se chama o elixir dourado e com uma única gota eu ressuscitarei Robyn Hode com essas palavras mágicas: ‘Sim Salabim.’ Levante jovem rapaz e veja como o seu corpo já pode caminhar e cantar.“ O Dr. Herbert H. Nehrlich sugere que sim sala bim é o nome de Ali Sim-sala-bim, um nômade que era encantador e mágico. Sim sala bim. Por fim, convém salientar que em alguns países da Europa, em especial na Alemanha e nos países escandinavos, o termo sim sala bim é tão ou mais popular que o Abracadabra como palavras que proferem encantamentos. — 5. OUTRAS PALAVRAS Algumas dessas palavras como “hocus-pocus” (1634), “abracadabra”‘ (1569) e “hey presto” (1732), possuem uma longa história e ligações com crenças sobrenaturais. Outras como “presto changeo” (1905) e “shazam” (1940) são conhecidos apenas como falas de palco, sem raízes místicas ou coisa que o valha. Merece destaque uma variante de abracadabra, oriunda do hebreu ou aramaico. Esta palavra é derivada de “ab” (pai), “ben” (filho) e “ruah hakodesh” (espírito santo), ou ainda do aramaico “avra kedavra” que significa “será criado em minha palavras”. Na numerologia grega, esta palavra corresponde ao número 365, o número de dias do ano. — 6. POR FAVOR E OBRIGADO Talvez as três palavras mágicas mais poderosas do mundo. Ninguém será um grande mágico (e nem um grande ser humano) enquanto não aprender a usar abundantemente essas três palavrinhas. aguaeazeite.wordpress.com/

KRAUKA


KRAUKA - Jeg drømte mig en drøm i nat (2010)


Hocus Pocus

Hocus Pocus é o nome de um encantamento utilizado por mágicos do século XVII (hocus pocus, tontus talontus, vade celerita jubes) com a função de criar um ar de mistério em suas performances. A origem do termo permanece obscura. Alguns acreditam que deriva da forma latina empregada na eucaristia católica romana, quando o sacerdote diz "hoc est corpus" (este é o corpo). Esta tese não é muito aceita, pois os mágicos não ousariam ofender a Igreja (cuja autoridade moral era respeitada, na época) usando o momento mais sagrado de sua celebração religiosa numa forma vulgar como truques de mágica. Há a teoria de que o "Hocus Pocus" teria se originado a partir do nome de um lendário mago italiano - Ochus Bochus. Uma tese que deve ser considerada é a de que o encantamento venha do galês hocea pwca (o truque do pwca). O "Hocus Pocus" deixou seus vestígios na língua inglesa - a expressão passou a significar, no sentido mais amplo, truque ou fraude. Talvez seja também a raiz de uma outra palavra - hoax - que significa impostura.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Bruxas de Salém

Nota: Se procura a peça de Arthur Miller, veja As Bruxas de Salem. Se procura o filme com Wynona Rider, veja As Bruxas de Salem (filme). Ilustração de 1876 da sala de audiências. Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692.[1] O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse fato, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para examina-las declarou que as moças deveriam estar "embruxadas". Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas de realizar bruxaria e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro. As principais testemunhas de acusação — que se diziam sob influência de bruxaria — foram Ann Putnam, Jr., Elizabeth "Betty" Parris, Maria Walcott e Abigail Williams.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Halloween, Samhain, Bruxas e Deusa Tríplice

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos. Origem Pagã A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 a.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo. Origem Católica Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween". Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone dos anglófonos. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia. A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões especiais ou para que novos candidatos os localizem. A Wicca é uma religião basicamente duoteística que crê tradicionalmente na Mãe tríplice e no Deus Cornífero. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como facetas de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. No entanto, há também outras posições teológicas dentro do Ofício, que vão desde o monoteísmo ao ateísmo. A Wicca também envolve a prática ritual da mágica, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora não seja uma regra. Embora adorem o celta Cernunnos, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos não creem em Lúcifer ou em Satã. Mãe tríplice é a deusa mãe dos celtas. É representada como três mulheres, cada uma segurando um objeto diferente, como um cão, um peixe e um cesto. Três era considerado um número sagrado para os celtas, daí as figuras triplas ou deuses de três cabeças. A Lua (a Senhora do Destino) é a grande trindade feminina de Donzela, Mãe e Anciã. Os rituais Druídicos são sempre realizados em conjunção com as fases da Lua, e as druidesas (sacerdotisas), alinham o trabalho mágico, com os ciclos menstruais. A Senhora do Destino é consagrada ao dia 6 de janeiro. Fases místicas da lua A donzela/Nimué - o crescente lunar, virginal e delicado; A mãe/Mari - a Lua Cheia, com seu ventre inchado de vida; A anciã/Anu - a Lua em quarto Minguante, sábia e poderosa, que desaparece na noite escura da morte (Morrigan, a Lua Nova).Fonte:caminhospagao

Halloween travessura ou gostosura??????????

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro). Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e FrankesteinAs crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.gamedesire.com

Feliz Dia das Bruxas - Halloween

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações). História A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às actuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão"). A celebração do Halloween tem duas origens que no percurso da História foram se misturando: Origem Pagã A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objectivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que actuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.Origem Católica Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra actual "Halloween". fonte: Estranho Universo

As Bruxas - Documentário Completo (Dublado)


Elementais da Natureza


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Existem muitos símbolos que compõe o Halloween

Muitos elementos ajudam a compor o dia das Bruxas, como símbolos, dizeres tradicionais, objetos, e entre muitos outros. E para estar por dentro dos principais símbolos do Halloween, veja a lista abaixo: A festa de Halloween apresenta uma rica simbologia. (Foto: Divulgação) Bruxas A Bruxa é o principal símbolo do Halloween, sua figura assustadora marca presença no dia 31 de outubro em todos os países em que o Halloween é comemorado. Muitas histórias envolvem a participação das bruxas neste dia, uma história mais assustadora que a outra, e também é comum ver muitas fantasias de Bruxa neste dia. A bruxa é um dos principais símbolos do Halloween. (Foto: Divulgação) Gato Preto Muitas crenças também envolvem o significado do gato preto no Halloween, um deles é que as bruxas conseguem se transformar em gato preto, ou que os gatos pretos trazem azar quando cruzam na frente das pessoas, e até mesmo que eles são pessoas mortas. Quem nunca teve medo de encontrar um gato preto no dia do Halloween? (Foto: Divulgação) Abóboras e Velas Além das Bruxas, as abóboras e as velas também são um dos principais elementos que compõe os símbolos do Haloween. A principal história que justifica a importância deste símbolo é a de um homem chamado Jack, que enquanto vivo aprisionava o diabo em vários locais, entretanto ele bebia demais, e acabou morrendo em decorrência disso. Devido as suas constantes humilhações ao diabo, sua entrada foi proibida tanto no céu, quanto no inferno. Jack vive perambulando pelo mundo, e as abóboras com velas dentro servem para iluminar seu caminho. As abóboras também servem como luminárias no Halloween. (Foto: Divulgação) Travessuras ou Gostosuras A frase mais famosa do Halloween, dita pelas crianças ao baterem na porta de desconhecidos. A brincadeira existe desde o século IX, onde eram oferecidas as crianças “bolos de almas” com cobertura de groselha, para dar às crianças que se fantasiavam e saiam de porta em porta aplicando a brincadeira. A criança que ganhava o pedaço de bolo, em troca deveria rezar pela alma de algum familiar de quem lhe ofereceu o bolo. As crianças adoram pedir doces no Halloween. (Foto: Divulgação) Vassoura Diretamente ligado a Bruxas, a vassoura serve como instrumento para “limpar” os pensamentos negativos, e todas as consequências provenientes deles. A vassoura também é símbolo do Halloween por ser considerada o meio de transporte das bruxas. (Foto: Divulgação) Morcego O Morcego significa uma visão apurada, que vai além de enxergar somente a aparência das pessoas e consegue ver os seus sentimentos verdadeiros. E para finalizar a lista de símbolos do Halloween o morcego traz o enigma de poder ser um vampiro disfarçado. (Foto: Divulgação)fonte:mundodastribos.com