quinta-feira, 18 de abril de 2013

A DEUSA, A GRANDE MÃE

Em diversas partes do mundo a Grande Deusa Mãe é associada à lua, já que existia um poder maior que agia entre a mulher e a lua. Todas as religiões primitivas viam no poder feminino a chave para o mito da criação e assim o universo era identificado como uma grande Deusa,criadora de tudo que existia e que existiu. Pois é do ventre da mulher que todos nós saímos! O culto à grande Deusa remonta à Era de Touro, nesta época o culto ao feminino e aos mistérios da procriação eram muito difundidos. A mulher era tida como única fonte da vida, os partos eram sagrados, e a Deusa era muito venerada. A Deusa esteve presente em todas as partes do mundo, sob diversos nomes: Kali na Índia, Ishtar na Mesopotâmia, Pallas na Grécia, Sekhmet no Egito, Bellona em Roma... Seus nomes podem variar, mas ela sempre foi venerada como princípio feminino eterno. A Deusa é o poder do feminino que dá vida ao mundo e fertiliza a Terra. A Grande Mãe é a face mais conhecida da Deusa e pela qual Ela é mais chamada desde o começo dos tempos. A Deusa como Mãe simboliza aquela que dá a vida, mas também pode tirá-la, assim como tudo na Natureza. Ela se preocupa com seus filhos, ela é fértil, sexual, justa, segura de si. Como as outras faces, a Mãe também foi representada em diversas culturas do mundo e teve muitos nomes, tais como Deméter, Ísis, Freya. Você pode entrar em contato com a Mãe sempre que tiver que fazer qualquer tipo de escolha, pedir bênçãos e proteção, agradecer por algo conseguido, pedir conselhos sobre que caminho tomar, ou mesmo quando busca estar em paz. Muitos acreditam que a adoração a uma Deusa Mãe tenha sido a primeira forma de religiosidade dos povos antigos, mesmo no período Paleolítico. Há muitas evidências arqueológicas como estátuas, amuletos, cerâmicas e pinturas nas cavernas sugerindo algo desse tipo. Uma grande evidência desse culto antigo vem das numerosas estátuas de mulheres grávidas com seios, quadris, coxas e vulvas exagerados. Os arqueólogos chamam essas imagens de "Vênus". Tais estátuas foram encontradas na Espanha, França, Alemanha, Áustria, Checoslováquia e Rússia e parecem ter pelo menos dez mil anos. São objetos particularmente interessantes porque mostram que a fertilidade da mulher era vista como sagrada. Talvez por isso exista uma relação tão grande entre a mulher e a Terra como um todo, pois os antigos viam como a energia criadora, que dava à luz uma nova vida, era feminina. Vale salientar aqui, no entanto, que isso jamais teve o intuito de afirmar que os povos antigos acreditavam única e exclusivamente numa Grande Mãe; afirmar isso seria ignorar toda a crença politeísta que guiou os dias de outrora. O Sagrado Feminino não significava UM Sagrado Feminino, mas a sua representação. Na Wicca, o Sagrado Feminino é muitas vezes chamado como "A Deusa dos Dez Mil Nomes", em função da variedade de cultos a deusas em toda a história das civilizações. Isto não significa que exista, na verdade, uma só Deusa que tenha tantas faces, mas que todas essas faces sejam divindades distintas. A denominação única "Deusa" não nos leva a um monoteísmo; pelo contrário! Apenas usamos para denominar essa crença no Sagrado Feminino como um todo. Na Wicca, a Deusa é tríplice, tendo três faces, que representam as faces da vida das mulheres: donzela, mãe e anciã. Algumas correspondências: Sabbats relacionados: Solstício de verão, solstício de inverno. Animais: Pomba, gato, vaca. Cores: vermelho, verde, púrpura, cores fortes.Fonte;olivrodabruxa

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